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Na crise, o que privilegiar: ética ou compliance?

As empresas que agiram rapidamente para ajudar a mitigar a pandemia de Covid-19 enfrentaram escolhas difíceis em um novo ambiente de risco

N. Craig Smith e Piergiorgio Pepe
29 de julho de 2024
Na crise, o que privilegiar: ética ou compliance?
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Em tempos difíceis, as empresas são julgadas por seu modo de agir – como na atual crise do coronavírus. Fazer contribuições caritativas é uma ação positiva que algumas empresas têm condições de assumir durante uma crise, mas esse tipo de gesto pode atrair uma atenção negativa para os doadores. Em um ambiente de alta pressão, quando a chance de perder a perspectiva é alta, vale lembrar que por mais que tempos de urgência e crise clamem por medidas incomuns, brechas de compliance e padrões éticos podem expor uma organização a riscos sérios.

Conforme a Covid-19 varreu o globo, Michael, representante de vendas sênior de uma pequena empresa de biotecnologia em crescimento na área de saúde, ficou alarmado ao ouvir sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) no hospital que era seu principal cliente. Preocupado ao saber que integrantes da equipe eram forçados a reutilizar máscaras e a usar aventais de plástico frágeis em vez dos EPIs adequados, ele escreveu um e-mail para o departamento de assuntos médicos de sua empresa para convocar uma reunião e assim discutir como ajudar.

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N. Craig Smith e Piergiorgio Pepe
N. Craig Smith é professor da cadeira de ética e responsabilidade social do INSEAD. Piergiorgio Pepe é presidente de ética quântica e instrutor de ética e compliance na Sciences Po.

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