Se quiserem conquistar as próximas gerações de consumidores, os profissionais de marketing precisam repensar seriamente o conceito de gênero
Ao apresentar o “Marlboro Man”, em 1954, a Philip Morris visava promover uma “imagem masculina universal”. Quando lançou sua oferta de refrigerante diet Dr. Pepper Ten, em 2011, a empresa anunciou “que não era para mulheres”. Faz tempo que profissionais de marketing usam crenças tradicionais de gênero para vender seus produtos. Mas hoje, uma década depois da campanha “Smell Like a Man, Man” da Old Spice, as marcas já não podem depender unicamente de conceitos ultrapassados para se conectar com consumidores, cada vez mais diversos e empoderados.
As visões de gênero ocidentais e tradicionais – em que as pessoas se encaixam perfeitamente em conceitos predefinidos e comportamentos de masculinidade e feminilidade – estão perdendo espaço para a inclusão, e para manifestações mais individualizadas e autênticas que vão além do modelo binário.