Uma implantação bem sucedida exige um cuidadoso exame ético e o desenvolvimento de novas competências
Algumas das tarefas mais complexas de gestão, como o acompanhamento de funcionários ou seleção de candidatos, agora podem ser delegadas às máquinas, com o apoio da tecnologia digital. Embora ainda incipiente, a delegação de funções inerentes à gestão para algoritmos vem se tornando uma parte fundamental na transformação digital das organizações.
Esses algoritmos prometem tornar os processos mais efetivos e eficientes. Por exemplo, podem acelerar uma contratação fazendo a triagem de um grande número de candidatos a um custo relativamente baixo. Eles podem também dar às empresas a possibilidade de monitorar a produtividade ou desempenho dos funcionários. Contudo, deve-se examinar as questões éticas envolvidas e potenciais efeitos negativos para as pessoas. No caso de recrutamento e seleção, por exemplo, as críticas às ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) surgiram a partir da constatação de critérios prejudiciais a determinados grupos sociais, o que provocou esforços no sentido de se ter normas para garantir a ética na construção de sistemas.