A IA também polui – e a hora de lidar com isso é agora

Se nada for feito, a inteligência artificial pode se tornar uma das maiores emissoras de carbono da economia global. Mas com boas práticas, estratégias eficientes, conscientização e, claro, maior uso de fontes renováveis de energia, esse quadro pode ser revertido. Veja como agir

Niklas Sundberg

5 de fevereiro de 2024 Atualizado em 12 de julho de 2024

Este conteúdo está na edição #20 do MIT SMR Brasil.

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A inteligência artificial promete muito, mas também tem seus poréns. Não precisamos falar dos problemas de privacidade, segurança, criação de conteúdo, direitos autorais e desinformação, que já são bastante debatidos. Vamos falar de outro problema da IA: os custos ambientais ocultos que precisam de solução.

A busca por máquinas mais inteligentes está criando um combo de desafios de sustentabilidade. Isso porque a IA tem uma pegada de carbono em crescimento acelerado, que brota de seu apetite voraz por energia e dos custos para produzir o hardware que usa. Para ilustrar: desde 2012, os maiores treinamentos de IA demandam processamentos que dobram, em média, a cada três ou quatro meses.

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Niklas Sundberg

Niklas Sundberg é autor de Sustainable IT Playbook for Technology Leaders (Packt Publishing, 2022) e membro do conselho da Sustainable IT. É diretor digital da Kuehne+Nagel, empresa global de transporte e logística.