Sócios de joint ventures com participação menor podem ter mais influência nas decisões com dez práticas e quatro táticas informais
Ter participação minoritária em uma joint venture (JV) pode fazer cada vez mais sentido comercialmente. Não à toa, houve um surto, (pós) pandêmico, desse tipo de parceria. Porém os executivos responsáveis pelo negócio precisam aprender a não ceder mais controle do que o necessário, não importa o motivo da participação minoritária – menos dinheiro, teste de uma nova geografia ou negócio antes de um compromisso 100%, restrições regulatórias etc. –, sob o risco de fracassar.As joint ventures com parceiros minoritários têm taxas de sucesso inferiores às das parcerias 50-50, e isso se deve, ao menos em parte, à falta de influência desses investidores menores. De longe, sócios minoritários parecem ter uma posição invejável: investem menos dinheiro, arriscam menos sua reputação e podem deixar o trabalho pesado para o parceiro majoritário. Mas também podem ter dificuldades para ser ouvidos, suas preocupações sobre riscos e oportunidades talvez fiquem sem respostas e muitas vezes se sentem impotentes. Muitas dessas joint ventures terminam com o sócio majoritário comprando a parte do minoritário.Fazendo uma análise de 55 acordos de joint venture com parceiro minoritário e combinando os resultados encontrados com nossa experiência de décadas em mais de 300 empreendimentos desse tipo, estamos convencidos de que as posições minoritárias não precisam ser fracas nem se calar diante das decisões dos majoritários. Basta que os minoritários saibam negociar e estruturar seus direitos, e que aumentem sua voz – do jeito certo.
Dez melhores práticasEm nossa experiência, existem dez práticas de parceiros minoritários que lhes dão a capacidade de gerir e influenciar um empreendimento: