Enquanto aguardam o domínio da inteligência artificial, as estratégias de aprimoramento das empresas vão desde aguardar sem agir até capacitar os funcionários a definirem seus próprios planos de carreira
A promessa e a ameaça da inteligência artificial (IA) são reais, mas o impacto nos empregos ainda não chegou na maior parte das organizações. Ainda em 2017, manchetes como “Chefes acreditam que suas habilidades de trabalho logo serão inúteis” (tradução livre do título da reportagem publicada por The Washington Post eram comuns. Em 2013, pesquisadores de Oxford disseram que 47% dos empregos nos Estados Unidos podiam ser substituídos pela automação. O MIT lançou uma força-tarefa sobre o futuro do trabalho em 2018. Líderes de todo o mundo começaram a considerar como suas organizações seriam diferentes quando milhares de empregos de seus funcionários fossem automatizados.
Alguns anos depois, vemos que a história é diferente. Assim como aconteceu com muitas tecnologias, a realidade não acompanhou a tendência, pelo menos não tão cedo. Os analistas, gestores e gurus da indústria esqueceram a primeira lei da inovação digital: por mais que a tecnologia mude rapidamente, as organizações são mais lentas. Muitas pessoas trabalham com máquinas inteligentes todos os dias, mas poucas foram substituídas por elas.