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Como o RH vai lidar com o impacto da IA na força de trabalho

Enquanto aguardam o domínio da inteligência artificial, as estratégias de aprimoramento das empresas vão desde aguardar sem agir até capacitar os funcionários a definirem seus próprios planos de carreira

Thomas H. Davenport e George Westerman
30 de julho de 2024
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A promessa e a ameaça da inteligência artificial (IA) são reais, mas o impacto nos empregos ainda não chegou na maior parte das organizações. Ainda em 2017, manchetes como “Chefes acreditam que suas habilidades de trabalho logo serão inúteis” (tradução livre do título da reportagem publicada por The Washington Post eram comuns. Em 2013, pesquisadores de Oxford disseram que 47% dos empregos nos Estados Unidos podiam ser substituídos pela automação. O MIT lançou uma força-tarefa sobre o futuro do trabalho em 2018. Líderes de todo o mundo começaram a considerar como suas organizações seriam diferentes quando milhares de empregos de seus funcionários fossem automatizados.

Alguns anos depois, vemos que a história é diferente. Assim como aconteceu com muitas tecnologias, a realidade não acompanhou a tendência, pelo menos não tão cedo. Os analistas, gestores e gurus da indústria esqueceram a primeira lei da inovação digital: por mais que a tecnologia mude rapidamente, as organizações são mais lentas. Muitas pessoas trabalham com máquinas inteligentes todos os dias, mas poucas foram substituídas por elas.

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Thomas H. Davenport e George Westerman
Thomas H. Davenport (@tdav) é professor de tecnologia da informação e gestão do Babson College, professor visitante da Säid School of Business da Universidade de Oxford, fellow da MIT Initiative sobre Economia Digital e consultor sênior da Deloitte’s AI and Analytics. George Westerman (@gwesterman) é professor sênior da MIT Sloan School of Management e cientista-chefe pesquisador de aprendizagem da força de trabalho no Abdul Latif Jameel World Education Lab do MIT.

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