Muitos líderes remotos se sentem limitados, esgotados e isolados – e por isso têm dificuldade de delegar tarefas e empoderar seus subordinados a distância. Investir nas pessoas pode levar tempo, mas o resultado é decisivo para líderes e liderados
Para Indira, gerente em uma empresa de serviços financeiros, liderar uma equipe virtual tem sido estressante. Sem o contato no escritório, as oportunidades de check-ins espontâneos são limitadas; por isso, é difícil saber exatamente como ou quando as pessoas estão enfrentando problemas. Indira se preocupa por não poder apoiar mais e melhor a sua equipe. Ela também diz que seu trabalho “de verdade” só começa após um longo dia de videoconferências e, quando finalmente consegue estar disponível para suas tarefas individuais, se sente esgotada.
Indira não está sozinha. Ouvimos muitas histórias como a dela nos últimos sete anos em nossas pesquisas globais junto a mais de mil líderes e funcionários remotos em diversas funções e setores. E estudos mostram que esses líderes associam uma série de problemas (reais e percebidos) ao trabalho baseado em interações virtuais. São citados dificuldades técnicas, acesso restrito a informações e recursos, distrações, isolamento social e limites tênues entre vida pessoal e profissional.