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Metas ESG ambiciosas fazem bem. Mas sem tirar o pé do chão

Quando as empresas lançam planos mirabolantes para redução das emissões de carbono, será que elas se distanciam da realidade do negócio? Metas realistas podem ser mais adequadas em um primeiro momento. Depois, para ousar, elas podem seguir cinco passos e gerir a tensão de modo estruturado

Kate Isaacs, Jason Jay, Jeremy Gregory e Elsa Olivetti
30 de julho de 2024
Metas ESG ambiciosas fazem bem. Mas sem tirar o pé do chão
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Uma das principais conquistas da COP26, realizada em Glasgow, em 2021, é o comprometimento formal de mais de 2,6 mil empresas com o combate às mudanças climáticas. Elas reagiram aos alertas dados por cientistas e legisladores e formularam metas agressivas de redução das emissões de carbono.

O Walmart, por exemplo, anunciou que trabalhará para que toda a energia que consome venha de fontes renováveis até 2035. A Ikea se comprometeu a produzir o equivalente ao seu consumo em energia renovável até 2030. A General Electric quer se tornar uma empresa net zero até 2050, ou seja, neutralizar as emissões de carbono diretas e indiretas (o que inclui terceirizados, fornecedores e até clientes). A companhia de energia American Electric Power espera reduzir suas emissões em 80% até 2030, com o objetivo de ser net zero até 2045.

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Kate Isaacs, Jason Jay, Jeremy Gregory e Elsa Olivetti
Kate Isaacs e Jason Jay são palestrantes na MIT Sloan School of Management. Jeremy Gregory é diretor-executivo do MIT Climate and Sustainability Consortium. Elsa Olivetti é professora e vice-reitora de engenharia no MIT.

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