A contratação de serviços de inteligência artificial pode expor seus dados e deixar sua empresa nas mãos das big techs. Mas existem alternativas. Estamos vivendo o início de uma fase semelhante à que deu origem ao Linux nos anos 1990, quando desenvolvedores do mundo todo se dedicaram a enfrentar os desafios da nova tecnologia com soluções de código aberto, disponíveis para todos – e veja cinco modos de administrar os respectivos
A promessa é esta: o uso de inteligência artificial no dia a dia de uma empresa, da alta gestão à base, gera aumento de produtividade em diversas tarefas – da redação de memorandos ao desenvolvimento de softwares e à criação de campanhas de marketing. Mas há alguns poréns. Um deles é que as companhias estão preocupadas com os riscos de exposição de seus dados quando contratam recursos externos de IA. Isso já aconteceu, por exemplo, com a Samsung, quando um funcionário acabou divulgando informações sigilosas da empresa ao usar o ChatGPT.
Essas preocupações lembram as que surgiram no início da computação em nuvem, em que os usuários questionavam a segurança dos dados armazenados em servidores remotos. Hoje, as coisas parecem mais tranquilas e qualquer gestor usa serviços na nuvem que obedeçam a uma série de requisitos e normas de segurança, privacidade e propriedade de dados. Recursos de inteligência artificial, em particular os de IA generativa, ainda não atingiram essa maturidade, em parte por serem novos, mas também por causa de sua fome insaciável por dados.