Em um ambiente polarizado como o atual, focar no mercado de massa pode levar ao fracasso. O caso do McDonald’s mostra que abraçar a subcultura que valoriza a sua marca é um caminho ousado, mas com boas chances de ser bem-sucedido
Durante muitos anos, o McDonald’s parecia resumir tudo o que havia de errado na dieta de um cidadão. A marca tinha se tornado o símbolo das escolhas alimentares equivocadas. Seus grandes arcos dourados representavam o aumento vertiginoso das taxas de obesidade e hipertensão.
A empresa passou mais de uma década tentando combater essa percepção entre os consumidores. Alardeava um novo cardápio, que oferecia alternativas mais saudáveis, mais adequadas às atuais tendências de consumo. Foi um fracasso. Ano após ano, as vendas caíam, e a imagem da marca seguia ladeira abaixo.