Mensurar as ações sustentáveis de uma empresa não é fácil, e isso às vezes acaba abrindo a porteira para o “greenwashing”. Mas é possível estimular que as organizações, de fato, transformem suas culturas e adotem boas práticas de ESG. Uma solução pode ser um novo índice de avaliação para gestores de ativosque leve em conta essa necessária mudança de paradigma. Leia o artigo vice-campeão do “Prêmio ESG – fama re.capital 2023”
Práticas empresariais sustentáveis já são algo bem estabelecido na preferência dos clientes. Segundo a IBM Research, quase 70% dos consumidores dos Estados Unidos e do Canadá acham importante que uma empresa seja ecologicamente correta. O ano de 2020, marcado pela pandemia, trouxe de volta ao primeiro plano dessas discussões uma antiga sigla: ESG (sigla do inglês para “ambiental, social e de governança”). No ano seguinte, Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, enviou uma carta aberta aos presidentes das maiores empresas do planeta para zerar em as emissões de gases de efeito estufa até 2050. No texto, ele ameaçou parar de investir em organizações que não buscarem esse objetivo.
O Brasil é um ator muito importante na sustentabilidade global. É o maior país da América do Sul, a nona maior economia do mundo, abriga a maior parte da maior floresta tropical do mundo e tem uma população de mais de 200 milhões de habitantes. O País também tem papel importante no mundo financeiro, com mais de 16 mil fundos de investimento, responsáveis por mais de R$ 5 trilhões ou 74% do PIB.