Com seu projeto Amazônia 4.0, o cientista Carlos Nobre propõe criar um MIT na floresta para que as tecnologias ajudem a estabelecer uma economia que evite o desmatamento
Muito se fala sobre a economia verde, que prioriza investimentos em sistemas naturais, infraestrutura, conhecimento e educação sustentáveis. Por sua lógica, produção e consumo são repensados levando em conta os limites do planeta, ao mesmo tempo que preços, subsídios e incentivos são realinhados para considerar os reais custos da atividade econômica para a sociedade.
Calcula-se que as empresas da “bioeconomia” já movimentem hoje US$ 2,3 trilhões somente na Europa. O mundo inteiro está interessado nessa nova economia verde, inclusive por conta da ascensão das preocupações dos investidores institucionais e dos reguladores com riscos ESG (ambientais, sociais e de governança, em inglês). E o Brasil, por seu vasto patrimônio natural, costuma ser apontado como um potencial líder mundial nesse novo modelo econômico.