O conselho de administração deve ter mais fluência em inteligência artificial e dar maior atenção aos riscos e recompensas inerentes
Podemos adiar com relativa segurança a discussão sobre a possibilidade de a inteligência artificial assumir as funções do conselho de administração um dia. Mas não podemos adiar a conversa sobre como os conselheiros supervisionarão a IA – seja pno desenvolvimento de sistemas de IA, seja na comprar de aplicações alimentadas por essa tecnologia. Com a popularização da IA em todo o mundo, é hora de cada conselho desenvolver uma abordagem proativa para conferir como essa IA opera dentro do contexto geral da organização – em relação à missão da tecnologia e à gestão dos riscos que gera.
Segundo pesquisa global da consultoria McKinsey realizada em 2019, supervisionar e mitigar os riscos é uma tarefa urgente ante o avanço rápido da adoção da IA, e uma tarefa ainda sem solução: só 41% dos entrevistados disseram que suas organizações “identificam e priorizam de forma abrangente” os riscos associados à implantação de IA.