Gabriella Antici, que terminou o mestrado na MIT Sloan School em 1992, fundou o Protea, que em três anos já ajudou mais de 2 mil mulheres com câncer de mama
Economista de formação e com MBA em finanças e economia na MIT Sloan School, feito entre 1990 e 1992, Gabriella Antici atuou como gestora da Goldman Sachs Asset Management em São Paulo, Londres e Nova York, por 16 anos. Hoje, continua a fazer gestão de investimentos por sua própria empresa, a Ace Gestão Global, e se divide entre as posições de membro de conselho de administração em startups como a Dr. Consulta e a Escola Eleva, e a organização não governamental Instituto Protea, que fundou em 2018.
A entrada no terceiro setor foi fruto de uma vivência pessoal. Em outubro de 2017, depois de duas cirurgias de câncer de mama e grata pela chance de cura, soube da funcionária de uma amiga, de 40 anos, recém-diagnosticada com câncer de mama, que teria que esperar meses para começar o tratamento no SUS. “Naquele momento tive a ideia de criar uma ONG que pudesse dar acesso ao tratamento a quem precisa e não pode pagar, uma combinação de gratidão com inconformismo”, conta. Primeiro quis fazer uma fusão com alguma ONG para escalar sua ação. “Tenho a teoria de que no terceiro setor do Brasil já tem muita ONG; o que precisa é unir forças para escalar. Mas não achei nenhuma na área, talvez porque a necessidade de recursos é alta.” Fundou o Protea.