Muitos ainda evitam olhar para ela, mas, quando olharem, verão com nitidez: a nova economia é um bicho de duas cabeças. Uma cabeça é um amálgama de tecnologias digitais; a outra é feita dos comportamentos “digitais” das pessoas. O que isso significa? Entre várias coisas, significa que, se uma cabeça quiser ir para um lado e a outra escolher a direção aposta, esse animal ficará estacionado – e terá uma baita dor de pescoço (rs).
Nesta edição, MIT Sloan Review Brasil aborda a nova economia, como de costume, porém mais especificamente um comportamento digital humano – o de desempenhar melhor onde há diversidade. Estudo da Deloitte, The radical transformation of diversity inclusion, já mostrava, em 2015, que os nativos digitais millennials ficam mais engajados (83%), sentem-se mais empoderados (76%) e são mais eles mesmos (81%) em ambientes inclusivos, o que cai para 60%, 61% e 59% em locais pouco diversos. A verdade é que, enquanto a velha economia funcionava com monotonia de gente, a nova quer variedade.