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Paper investiga a onda de inovação em meios de pagamento

Investigação conduzida pela MIT Sloan Review Brasil em parceria com a CI&T explica as mudanças que vêm tomando mudando a face do setor financeiro (e do não-financeiro também)

Lara Silbiger
30 de julho de 2024
Paper investiga a onda de inovação em meios de pagamento
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Está sendo lançado neste dia 25 o mais novo paper produzido pela parceria entre MIT Sloan Management Review Brasil e CI&T. O foco da investigação sobre os impactos da tecnologia e dos dados, desta vez, é o mercado de meios de pagamento. Como escreve a jornalista Dora de Oliveira, o Pix apenas abriu a porteira. Ela conversou com o diretor de regulação do Banco Central, Otávio Damaso, que conta como o tripé “Pix, open banking e real digital” está servindo de base e estímulo a esse novo ciclo de inovação e quais são os objetivos a serem alcançados com isso.

Uma das conclusões do paper é de que não há muito tempo para organizações financeiras e não financeiras entrarem nessa onda de inovação; o ano de 2024 tem tudo para ser o ano da virada do mercado de pagamentos. “Haverá uma espécie de seleção natural a partir de 2024. As empresas brasileiras do setor financeiro têm de ser mais ágeis se quiserem ter um lugar ao sol”, diz Leandro Duran, executivo da empresa de soluções digitais CI&T que é responsável por estratégia digital. E isso vale para empresas não financeiras também. Como comenta Guilherme Tenuta, diretor de produtos financeiros digitais do Grupo Boticário, “toda empresa se torna uma empresa de meios de pagamento”.

O paper não se limita a relacionar as principais tendências, oportunidades e desafios que com que as empresas devem se deparar nesse movimento do mercado, ou as boas práticas a seguir. Ele também traz cases inspiradores (e que servem como benchmarking) do que várias empresas estão fazendo para inovar a partir do futuro que projetam, do Itaú-Unibanco e do Santander às Lojas Renner, do Elo e da Cielo ao C6 Bank, passando pelo BV (ex-Banco Votorantim). Guilherme Horn, do BV, conta, por exemplo, sobre a criação do BV lab, incubadora de novos produtos e serviços, com o qual o banco testa tecnologias novas – e que tem um braço em Israel, a nação startup por excelência.

A previsão do ano de 2024 como um marco parece ser bem realista, segundo todos os entrevistados do paper, porque o Brasil está andando mais rápido do que o restante do mundo na inovação dos meios de pagamento, acelerado pela ampla adoção do Pix. Mas o restante do mundo também não tem muito tempo para mudar: provavelmente, até 2030 veremos um mercado de pagamentos global bastante transformado.

Se você quiser saber mais, pode baixar o paper aqui.”

Lara Silbiger

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