Muitas empresas brasileiras estão desistindo do trabalho híbrido por conta de seu potencial impacto negativo na cultura e na capacidade de inovação da empresa. Mas isso contraria (e pode desengajar) os funcionários. Veja soluções reveladas numa pesquisa com grandes empresas
Desenvolver a cultura corporativa e inspirar inovação já era difícil três anos atrás, quando muitos ocupavam cubículos contíguos a semana toda, tomando café da mesma cafeteira. Agora que o trabalho híbrido parece ter chegado para ficar, com muitos funcionários dividindo as horas de trabalho entre casa e escritório, os desafios cresceram. Novas pesquisas mostram que gestores estão muito preocupados com as desvantagens dos arranjos híbridos. Embora as evidências de danos à inovação e à cultura ainda não estejam comprovadas, o potencial de prejuízoé real.
Definimos o trabalho híbrido como um equilíbrio flexível, com horas de trabalho divididas entre o local da empresa e outro local, normalmente em casa. Sua resistência se manifestou durante os dois anos em que estudamos corporações globais líderes de mercado que adotaram o modelo durante a pandemia. Todos os gestores de nossa amostra disseram que suas empresas pretendem criar estratégias híbridas de longo prazo ou já o fizeram.