Quando falamos em plataformas, falamos em ecossistemas de negócios apoiados em plataformas digitais. Uma definição científica para ecossistemas seria “grupos dinâmicos de agentes econômicos independentes que trabalham juntos para criar e entregar soluções coerentes aos clientes”, como propuseram três autores deste Report especial, Ulrich Pidun, Martin Reeves e Edzard Wesselink. No entanto, a economia de plataforma não é um ambiente competitivo como os anteriores; tem novas regras. E sem saber jogar de acordo com elas, o fracasso é mais provável. Três artigos abordam tais regras.
O primeiro artigo discute como as assimetrias de poder e de informação entre os proprietários orquestradores das plataformas e as empresas que atuam por meio delas mudam a estratégia competitiva tradicional. Como explicam Donato Cutolo, Andrew Hargadon e Martin Kenney, as ferramentas que as empresas usualmente empregam para diferenciar suas ofertas e obter vantagem competitiva tendem a ser atenuadas nas plataformas. Os autores sugerem quatro caminhos por meio dos quais as empresas participantes podem proteger melhor seus interesses.