COMPETITIVIDADE 24 min de leitura

Fundamentos da inovação e seu papel na evolução das empresas

Não é fácil desafiar o status quo e criar soluções que ninguém espera, mas quem tem êxito larga bem à frente da concorrência

Redação MIT Sloan Review Brasil
Fundamentos da inovação e seu papel na evolução das empresas
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A inovação, hoje, é o motor da produtividade, da vantagem competitiva e da geração de valor nas organizações. E não tem a ver apenas com o desenvolvimento de tecnologia, mas também com um olhar atento sobre como mudar processos e até mesmo a cultura e a governança para avançar com eficiência e sustentabilidade.

A história da inovação traz muitos exemplos de como esse sistema vai além da criatividade e requer conexões robustas entre empreendedores, pesquisadores, investidores – e até mesmo outras empresas do setor. 

Para jogar luz sobre esse processo, este artigo vai explorar diferentes aspectos da inovação, dando uma perspectiva histórica até chegar a sua importância hoje – e quais são os desafios enfrentados por organizações de diversos setores.

O que é inovação?

Definição de inovação

No artigo “Leading Innovation: Identifying Challenges and Opportunities using MIT’s Three Lenses”, Fiona Murray e Phil Budden, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), descrevem a inovação como “um fenômeno observável”.

Para eles, inovação é um processo que combina um problema com uma solução para criar impacto. Ou seja, ela não se resume a uma tecnologia. 

Inovação é o processo de levar uma ideia do início ao impacto.

Aprofundando a ideia, os pesquisadores dividem a inovação em duas subcategorias:

Missão inovadora: com foco no impacto da missão, que se torna a métrica predominante de sucesso (e não o lucro) – como em governos, ONGs e empresas de impacto social.

Teatro de inovação: atividades relacionadas à ciência da inovação, mas que não têm, necessariamente, impacto direto na missão ou no lucro. A ideia é alertar funcionários e gestores para a necessidade de uma nova perspectiva sobre problemas – e manter a inovação em foco para os gestores.

A inovação é considerada essencial para a longevidade e o sucesso das empresas, uma vez que as ajuda a manter sua relevância em um mundo em constante mudança. Nas organizações, a inovação não se resume apenas ao desenvolvimento de novos produtos ou tecnologias: ela abarca todas as novas soluções que trazem valor para o negócio – em diversas áreas.

Por isso, ela impacta as empresas em pontos como:

  • Vantagem competitiva: para se diferenciar dos concorrentes com produtos ou serviços únicos.
  • Adaptabilidade: mudar para se adaptar a um ambiente de negócios em rápida evolução.
  • Eficiência: inovar em processos internos para redução de custos, aumento da produtividade e melhor utilização dos recursos.
  • Crescimento: abrir novos mercados e oportunidades de receita.
  • Experiência do cliente: soluções mais alinhadas com suas expectativas.
  • Sustentabilidade: soluções que reduzem o impacto ambiental e promovem práticas mais responsáveis.
  • Resiliência: para enfrentar crises e desafios inesperados pivotando para encontrar novas soluções rapidamente.
  • Valorização da marca: porque a associa a qualidades como criatividade e liderança de mercado.
  • Cumprimento das expectativas de stakeholders: para investidores e acionistas, é sinal de saúde e viabilidade futura.

Leia também: “O que faz um head de inovação?”, de Maximiliano Carlomagno

História e evolução da inovação

A inovação vem transformando as nossas vidas desde a Revolução Industrial. Por isso, economistas contemporâneos (como Joseph Schumpeter e Nikolai Kondratieff) em geral comparam essas mudanças a ondas – elas vêm, crescem, quebram e recuam, deixando sua marca na economia e na sociedade. 

O economista norueguês Per Espen Stoknes, autor do livro “Tomorrow’s Economy” e palestrante global do TED, divide a evolução da inovação em cinco ondas principais:

Mecanização (1760 – 1830)

A primeira onda começou na Grã-Bretanha com a mecanização da indústria têxtil, com máquinas como o motor a vapor, que revolucionaram a produção, aumentando a produtividade e gerando novas oportunidades econômicas. 

Essa era viu surgir uma nova classe de proprietários de capital que ultrapassou a nobreza em riqueza e influência. Por isso, essa transformação alterou a estrutura da economia de uma sociedade agrária para uma baseada na produção industrial.

Aço, Vapor e Ferrovias (1830 – 1900)

Impulsionada pela produção de aço e pela expansão das ferrovias, a segunda onda possibilitou o transporte ferroviário em larga escala, transformando a mobilidade e o comércio global. 

Nesse período ocorreu a ascensão de grandes conglomerados e das ferrovias, que não só impulsionaram o comércio, mas também transformaram a urbanização e a produção agrícola.

Indústria (1900 – 1970)

A inovação mais marcante da terceira onda foi a introdução da linha de montagem por Henry Ford, nos Estados Unidos, que revolucionou a produção em série. Com a fabricação em massa de automóveis e bens de consumo, a sociedade experimentou um aumento significativo na disponibilidade e na acessibilidade de produtos. 

As técnicas de produção em massa reduziram custos, fomentando o crescimento econômico e a urbanização. Grandes conglomerados industriais, como Ford e General Motors, dominaram a economia, enquanto pequenas empresas locais enfrentaram dificuldades.

Eletrônica, Televisão e Aviação (1945 – 1990)

O desenvolvimento do transistor impulsionou a quarta onda, que alimentou a revolução eletrônica. A tecnologia de transistores possibilitou a criação de televisores, computadores e sistemas de comunicação em larga escala. 

A aviação comercial se expandiu rapidamente, transformando viagens e comércio globais. Empresas como IBM e Boeing emergiram como líderes industriais, enquanto a televisão e os computadores começaram a moldar a cultura e a comunicação. A influência dos meios eletrônicos também transformou a política e a sociedade, com o surgimento de redes de transmissão e debates televisivos.

Digital e Internet (1985 – até hoje)

A quinta onda foi a da revolução digital e da internet, que revolucionou todos os aspectos da nossa vida. Inicialmente vista como uma curiosidade, a internet rapidamente se tornou uma plataforma essencial para negócios, comunicação e entretenimento. 

A digitalização levou a uma mudança dramática no valor econômico, com empresas de tecnologia como Apple, Google e Microsoft se tornando as mais valiosas do mundo. Essa onda também introduziu novas linguagens e profissões (como programadores e influenciadores).

Importância da inovação

Vantagem competitiva

Inovar é uma estratégia essencial para criar uma vantagem competitiva Afinal, novas ideias ajudam a empresa a reagir rapidamente a tendências e ameaças e, também, a aproveitar oportunidades.

Dessa forma, a inovação fortalece a posição de uma empresa no mercado e promove um ciclo contínuo de crescimento e adaptação – o que sustenta a vantagem competitiva.

Essa vantagem pode se dar em diferentes aspectos. Um dos mais evidentes é a diferenciação de produtos ou de serviços, que permite que as empresas ofereçam algo que se destaque no mercado – e, com isso, possam atrair mais clientes e até definir preços maiores, aumentando a margem de lucro.

Leia também “A força da inovação aplicada aos negócios”, de Denise Turco e Douglas Souza

Outro aspecto importante é a evolução nos processos para trazer mais eficiência e qualidade à operação, o que leva a redução de custos, aumento de produtividade e, consequentemente, a uma posição mais competitiva no mercado.

Olhando para fora, a inovação também melhora a vantagem competitiva ao permitir que a organização se adapte a mudanças de mercado, tenha acesso a novos públicos e territórios e fidelize clientes, uma vez que novas soluções podem atender melhor a suas necessidades e expectativas.

Em alguns casos, a inovação pode até mesmo criar uma barreira para manter a concorrência distante, se as outras empresas não forem capazes de replicar um produto ou serviço disruptivo.

Crescimento sustentável

Hoje, as organizações dedicam mais atenção a um outro aspecto da inovação, voltada para a sustentabilidade –ou seja, melhorias voltadas para o bem social, e não apenas iniciativas “verdes”. 

Diante dos crescentes desafios socioambientais e de pressões de governos, as empresas se conscientizam de que precisam fazer diferente, e por isso aproveitam a criatividade e o potencial empreendedor de seus colaboradores para desenvolver novos produtos, serviços ou modelos de negócios que criem valor tanto para a empresa como para a sociedade.

Tanto que o economista norueguês Per Espen Stoknes, autor do livro “Tomorrow’s Economy”, identifica que a próxima (e sexta) onda de inovação é a onda verde, que ele afirma ter começado em 2015 e prevê que se estenda até 2060.

“Durante 200 anos, os inovadores encontraram maneiras engenhosas de melhorar a produtividade do trabalho. E alcançaram isso fazendo com que as máquinas (capital real) tornassem as pessoas (trabalho) muito mais eficazes por hora”, escreve o autor.

“Agora temos um mundo com mais de sete bilhões de pessoas, a maioria desejando trabalho. Mas em uma Terra restrita no que os cientistas chamam de fontes e sumidouros — ou, em termos mais gerais, matérias-primas e o ar, água, terra e vegetação que podem absorver emissões de carbono e outras poluições — faz sentido econômico inovar para otimizar a produtividade dos recursos”, completa.

Algumas das grandes inovações futuras com potencial disruptivo que ele menciona são:

  • Bicicleta elétrica
  • Compartilhamento de carros
  • Mobilidade como serviço
  • Painéis fotovoltaicos
  • Eletricidade peer-to-peer (venda para o vizinho)
  • Veículo para a rede (venda da bateria do carro de volta para a rede quando a demanda é alta)
  • Compartilhamento de bens
  • Internet das Coisas

Tipos de inovação

A inovação pode ser realizada de diversas maneiras em uma organização. Algumas delas são:

Inovação de produto

Envolve a criação de produtos e serviços ou mudanças que melhorem o seu uso – como uma embalagem ou uma funcionalidade diferente. Além disso, pode ser também reinventar a experiência de consumo, por exemplo. 

Alguns exemplos são:

  • iPhone: lançado pela Apple em 2007, foi um marco por combinar telefone, iPod e navegador de internet em um dispositivo com tela sensível ao toque – e mudou totalmente a forma como usamos smartphones, além de dar início à era dos aplicativos móveis. 
  • Airbnb: a plataforma, criada em 2008, revolucionou o mercado de hospedagem ao permitir que pessoas oferecessem seus próprios imóveis para locação. Dessa forma, trouxe ao mundo um modelo de negócios baseado na economia compartilhada.
  • Tesla Model S: o modelo lançado em 2012 redefiniu o conceito de veículos elétricos, por ter uma autonomia significativamente maior em comparação com outros veículos elétricos da época, além de um design inovador e tecnologia avançada. A Tesla mostrou que carros elétricos eram viáveis para o mercado de massa, aumentando sua aceitação.

Inovação de processo

É a otimização ou mudança das etapas envolvidas na produção e no desenvolvimento de produtos e serviços. No setor industrial, isso pode envolver a adoção de maquinário avançado ou a aplicação de metodologias modernas para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do produto final.

Na indústria, a inovação de processos pode ser vista na integração de novas tecnologias que tornam a produção mais eficiente. Em empresas de software, a aplicação de métodos ágeis, como o Scrum, é um exemplo de inovação que agiliza o desenvolvimento de aplicativos e sistemas. 

Outros exemplos de inovação em processos são:

  • Scrum e Kanban: são métodos ágeis que promovem ciclos curtos de desenvolvimento, permitindo melhorias contínuas e rápidas com base no feedback dos usuários. Isso não só acelera o processo de desenvolvimento, mas também melhora a adaptabilidade e a satisfação do cliente.
  • Robótica na linha de produção: introdução de robôs industriais nas linhas de montagem transformou a produção automobilística, reduzindo erros e aumentando a eficiência. Isso permite maior controle de qualidade e menores custos de produção.
  • Automação de processos financeiros: instituições financeiras têm adotado a automação de processos por meio da RPA (Robotic Process Automation), que usa software para automatizar tarefas repetitivas e baseadas em regras, melhorando a precisão e a velocidade dos processos financeiros, além de liberar funcionários para atividades mais estratégicas.

Inovação de modelo de negócio

Um modelo de negócio é um documento ou estratégia que descreve como uma organização entrega valor aos seus clientes. A inovação nesse aspecto, portanto, descreve o processo pelo qual uma organização ajusta seu modelo de negócio para mudar a forma como vai entregar valor (pode ser por desenvolver novas fontes de receita ou canais de distribuição, por exemplo). Assim, as empresas podem aproveitar mudanças nas demandas e expectativas dos clientes e surpreender a concorrência.

Como a Netflix deixou a Blockbuster para trás

Um exemplo clássico é o da Netflix. Em 1997, seus fundadores, Reed Hastings e Marc Randolph, identificaram uma oportunidade: a de aproveitar a chegada do DVD – que além de qualidade superior à das fitas VHS podiam ser enviados pelo correio – e lançaram um serviço de aluguel remoto desses disquinhos. 

Os clientes pediam pela internet e recebiam os filmes em casa (e a Netflix estocava os DVDs em um centro de distribuição, e não em lojas, que tinham maior custo operacional). Foi dessa forma que ela deixou a maior concorrente, a consolidada Blockbuster, para trás. Em 2014, a rede de locadoras fechou a sua última loja – e a Netflix já havia mudado seu modelo novamente, para streaming de vídeos.

Parceria para criar a vacina contra a covid-19

Um exemplo mais recente é o da união entre a Pfizer e a BioNTech para desenvolver uma vacina contra uma doença nova, a covid-19 – e em um formato inovador, usando a tecnologia do mRNA, que utiliza RNA mensageiro sintético do vírus, e não seu material genético completo, como as vacinas tradicionais.

As empresas mudaram seu modelo de negócio para desenvolver essa tecnologia e para produzir as vacinas rapidamente em grande escala para combater a pandemia. Juntas, elas produziram 3 bilhões de doses da vacina em 2021.

Amazon apresenta o modelo de assinatura

Outra mudança de modelo de negócio foi a da Amazon. Em vez de se restringir a receber pedidos, a empresa criou o modelo de assinatura de compras para automatizar o reabastecimento de itens de casa e atender a uma nova demanda: a de facilitar a vida de quem tem a agenda cheia e pouco tempo livre para se ocupar dessas compras.

O programa permite personalizar a entrega e cria uma fonte de receita recorrente, ao mesmo tempo que diminui a motivação dos clientes para pesquisar e comparar preços em outros sites (ou no mercado) todo mês. Além disso, enviar vários itens em uma única caixa a cada mês reduz o custo marginal de atendimento da Amazon. O modelo deu tão certo que foi adotado por outras empresas de varejo online.

Desafios da inovação

Barreiras internas

Como se pode imaginar, fazer algo totalmente novo ou que desafie o status quo dá aquele frio na barriga. Por isso, não é surpresa que a inovação enfrente barreiras internas em uma organização. 

Muitas pessoas têm dificuldade para lidar com a incerteza e a perda de controle – e por isso evitam caminhos com resultados incertos. Executivos que gostam de ter controle sobre os resultados, por exemplo, priorizam as inovações incrementais, que mudam algo bem de leve e são menos arriscadas.

O fenômeno é tão popular que, em um artigo publicado na MIT Sloan Management Review, Juliana Proserpio o descreve como “sistemas imunológicos contra a inovação”, ou seja, uma luta contra mudanças percebidas como corpos estranhos. 

Para ela, a resistência não decorre da falta de vontade dos colaboradores ou dos líderes, mas sim de barreiras internas que surgem quando a mudança se aproxima da realidade. Algumas das barreiras mais comuns são:

  • Medo de constrangimento, especialmente quando os colaboradores ficam inseguros ao atuar fora de suas competências habituais.
  • Medo de ser responsável pelas falhas e de prejudicar a reputação na empresa.
  • Desconexão com a estratégia, se as pessoas não conseguirem ver como uma iniciativa de inovação se alinha aos objetivos da empresa.
  • Espírito de “em time que está ganhando não se mexe”: o sucesso pode levar a uma resistência à mudança, já que as organizações tendem a manter práticas atuais em vez de explorar melhorias.

Barreiras externas

As barreiras externas à inovação podem ser tão desafiadoras quanto as internas – especialmente porque esses fatores estão fora do controle direto das lideranças, mas influenciam sua capacidade de criar. 

Nesse caso, dois fatores importantes que podem bloquear a inovação são a regulamentação (especialmente nos setores mais regulados, como o financeiro e o farmacêutico) e a burocracia, uma vez que processos lentos podem atrasar o lançamento de produtos ou serviços.

A concorrência também pesa, pois em mercados altamente competitivos pode ser difícil se destacar, especialmente quando se compete por preço, reduzindo as margens de lucro e, portanto, limitando recursos para investir em inovação.

Para muitas empresas, outro obstáculo é a falta de recursos (ou de acesso a capital e financiamento para investir em projetos de inovação). Em alguns setores, até mesmo a falta de profissionais qualificados pode restringir a capacidade de inovação.

E, dependendo de onde a empresa está, a cultura e os hábitos sociais podem ser uma ameaça, se o comportamento dos consumidores tender para o lado conservador, no melhor estilo “não mexa no meu queijo”.

Por fim, em mercados onde a infraestrutura – especialmente a tecnológica, mas também a de logística e distribuição – é limitada ou pouco desenvolvida, as organizações podem ter mais dificuldade para inovar.

Superando os desafios

Para superar as barreiras internas, a especialista Juliana Proserpio sugere estratégias que ela chama de antídotos – que visam criar um ambiente mais propício para a inovação e garantir que as equipes se sintam seguras e motivadas para testar novas ideia. São eles:

  • Disciplina para a inovação: estabelecer sistemas e estruturas que garantam resiliência e segurança durante o processo de inovação. 
  • Criação de limites e estruturas: definição de limites claros e estruturas específicas para processos de inovação, ajudando a equipe a se sentir segura para explorar novas ideias.
  • Confiança criativa: incentivo à confiança criativa por meio de treinamentos e iniciativas menores para construir gradualmente a capacidade de inovação.
  • Espaço invisível para a inovação: estabelecer áreas dentro da organização que são livres de burocracia e hierarquia. Isso permite que as equipes experimentem e inovem sem as restrições habituais.
  • Proteção de soluções inovadoras: quando uma solução bem-sucedida é desenvolvida, ela deve ser promovida internamente, mantendo-a protegida contra desafios culturais e processuais.
  • Ir além do sucesso: mesmo quando um produto ou serviço é bem-sucedido, as empresas não podem se acomodar. Continuar especulando e buscando melhorias pode a manter a relevância.
  • Inovação contínua: pense na cadeia de valor do negócio e busque novas oportunidades de inovação, mesmo que signifique ajustar um “time que está ganhando”.

Já para superar as barreiras externas, as empresas podem, por exemplo, unir forças e fazer parcerias e colaborações (como no caso da Pfizer com a BioNTech), aproximar-se de reguladores para entender e influenciar o ambiente regulatório e investir em capacitação para desenvolver talentos internos e atrair novos profissionais com espírito de inovação.

Conclusão

Em suma, a inovação é um processo contínuo e dinâmico que requer visão estratégica e disposição para desafiar o status quo. Não é nada fácil, mas as organizações que abraçam a inovação como um motor para a transformação têm maiores chances de sucesso em um ambiente de negócios em rápida evolução. 

Ao superar barreiras e cultivar uma cultura de inovação, as organizações podem melhorar sua própria posição competitiva e contribuir para um futuro mais sustentável. O que faz da inovação mais do que um meio de adaptação, posicionando-a como uma força transformadora que redefine o próprio conceito de sucesso.

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Redação MIT Sloan Review Brasil
A MIT Sloan Review Brasil é uma revista online vinculada ao Massachusetts Institute of Technology e publica notícias, colunas, estudos e reports sobre gestão de pessoas, empreendedorismo, tecnologia e inovação.

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