A 15ª edição da MIT Sloan Management Review Brasil trata do futuro vindo do futuro navegando em um mar de risco
O futuro vem do futuro. O leitor deve ter perdido a conta de quantas vezes repetimos isso aqui. É uma frase de efeito, sim, mas manda ao menos duas mensagens poderosas: (1) se ficarmos repetindo o passado apenas com acréscimos não estaremos construindo futuro algum e (2) é preciso, na falta de uma máquina do tempo, imaginar futuros, testá-los e ver o que emplaca de fato. É exatamente assim que nascem as tecnologias; elas vêm da imaginação de um futuro. (Não à toa a ficção científica “prevê” a realidade.) E a inteligência artificial vem do futuro tal e qual.
E como conseguimos fazer o futuro vir do futuro? Com espaços livres para imaginar e experimentar, algo que o jargão corporativo chama de “sandbox” – e o jargão dos governos mais inovadores batiza de “sandbox regulatório”. É uma referência explícita às caixas de areia dos playgrounds onde as crianças experimentam coisas, deixando a imaginação correr solta.