O aumento vertiginoso do número de questões relacionadas à saúde mental dos funcionários pede uma resposta mais estruturada por parte de gestores e das organizações
O crescimento no número de ausências de funcionários por razões de saúde está se tornando uma preocupação em muitos países desenvolvidos. Na Suécia, a duração do afastamento por pessoa aumentou em um dia por ano entre 2021 e 2022. Nos Estados Unidos, a taxa de absenteísmo é a maior em uma década. Só em dezembro de 2022 estima-se que 1,5 milhão de americanos faltaram ao trabalho.
Embora as diversas ondas de covid-19 tenham tido seu papel nessa mudança, há também evidências de um aumento nas questões relacionadas à saúde mental, que respondem por 20% das faltas por razões médicas em 2022 na França, se comparadas aos 17% em 2021 e 15% em 2020. Para o National Health Service britânico, o custo dos afastamentos por saúde mental dobrou desde o início da pandemia, atingindo quase meio bilhão de libras por ano.