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O novo mundo do trabalho e a inteligência do bem-estar

O aumento vertiginoso do número de questões relacionadas à saúde mental dos funcionários pede uma resposta mais estruturada por parte de gestores e das organizações

Thomas Roulet e Kiran Bhatti
6 de agosto de 2024
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O crescimento no número de ausências de funcionários por razões de saúde está se tornando uma preocupação em muitos países desenvolvidos. Na Suécia, a duração do afastamento por pessoa aumentou em um dia por ano entre 2021 e 2022. Nos Estados Unidos, a taxa de absenteísmo é a maior em uma década. Só em dezembro de 2022 estima-se que 1,5 milhão de americanos faltaram ao trabalho.

Embora as diversas ondas de covid-19 tenham tido seu papel nessa mudança, há também evidências de um aumento nas questões relacionadas à saúde mental, que respondem por 20% das faltas por razões médicas em 2022 na França, se comparadas aos 17% em 2021 e 15% em 2020. Para o National Health Service britânico, o custo dos afastamentos por saúde mental dobrou desde o início da pandemia, atingindo quase meio bilhão de libras por ano.

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Thomas Roulet e Kiran Bhatti
Thomas Roulet é professor associado de teoria organizacional e vice-diretor do programa de MBA da Cambridge Judge Business School, na University of Cambridge. Kiram Bhatti é psicólogo de aconselhamento no Wolfson College na University of Cambridge e já trabalhou no National Health Service da Inglaterra.

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