Os stakeholders redefinem a gestão

Se quiser ter sucesso na economia digital,, a empresa precisa ir além de tecnologias e dados para adotar um modelo gerencial humanizado, orientado a múltiplos públicos. Isso implica mudar a abordagem em relação a propósito, estratégia de criação de valor, cultura, liderança e aprendizado

Pedro Paro, Raj Sisodia e Mateus Gerolamo

14 de setembro de 2021 Atualizado em 30 de julho de 2024

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Sobre a pesquisa

Os dados citados neste artigo foram coletados e analisados com a metodologia do instrumento Conscious Business Assesment (CBA) em 2020 e 2021. Foram avaliadas 3.811 organizações do Brasil a partir de uma base dados de domínio público, e então foram realizados estudos em maior profundidade com 226 instituições – com as respostas de 36.868 diferentes stakeholders.

A abordagem do CBA apoia as empresas na formulação de melhores práticas de ESG (sigla em inglês que designa governança ambiental, social e corporativa) e na geração de impacto postivo em seus ecossistemas. Trata-se de uma metodologia desenvolvida no projeto de doutorado de Pedro Paro na Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo em São Carlos (EESC-USP), sob orientação de Mateus Gerolamo e inspiração no trabalho de Raj Sisodia, cofundador e liderança do movimento capitalismo consciente em âmbito internacional. Foi registrada pela Humanizadas.

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Pedro Paro, Raj Sisodia e Mateus Gerolamo

Pedro Paro é pesquisador de doutorado da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo em São Carlos (EESC-USP) e fundador da Humanizadas, startup de ciência de dados que é spin-off do Grupo de Gestão de Mudanças e Inovação da EESC/USP). Raj Sisodia é professor de marketing e negócios globais do Babson College e fundador do movimento global Capitalismo Consciente. Mateus Gerolamo é professor associado EESC-USP.