Estudo sobre a importância das relações pessoais para o sucesso da gestão faz uma revelação surpreendente: às vezes, menos vínculos e mais distanciamento cultural tornam o gestor mais eficaz
Opapel dos relacionamentos na gestão de organizações tem sido objeto de estudos por décadas. Afinal, gestores implementam projetos, operam unidades de negócios e executam atividades – ou seja, fazem as coisas acontecerem – por meio de outras pessoas. Desde que Max Weber formulou sua teoria sobre o funcionamento da burocracia, gestores desempenham suas atividades apoiando-se em uma autoridade formal sobre os subordinados. Mas, com o tempo, foram incluindo outras formas de influência, como a construção de valores e experiências em comum, e a oferta, ao menos implícita, de cooperação mútua.
Esses exercícios de poder social estão alicerçados nos relacionamentos que esses mesmos gestores mantêm com outros membros da organização, como seus chefes, pares ou subordinados diretos.