Com a explosão da nuvem por todo o mundo, empresas brasileiras contam como está a adoção do cloud computing em evento da SAP Brasil
Todos já estão mais do que de acordo que a covid-19 acelerou a transformação digital nas empresas. Contudo, grande parte dessa tal transformação digital só foi possível com a adoção do cloud computing – e não há nada de etéreo ou de ficção nisso. Uma pesquisa realizada pela Gartner confirma esse movimento ao demonstrar que, até 2022, a expectativa é que 75% de todos os bancos de dados das organizações sejam implantados ou migrados para uma plataforma baseada em nuvem.
Mas por que a opção pela nuvem? Há uma série de motivos, como acelerar inovações, responder de forma mais rápida às demandas internas e externas e reduzir custos. Isso é consequência de alguns fatores implícitos na migração para a computação em nuvem, com destaque para a flexibilidade e a agilidade. É um meio fértil para experimentações de forma rápida. Ao colher os resultados de protótipos, por exemplo, é mais simples e veloz obter conclusões do que funciona ou não, facilitando análises e a tomada de decisão.
“Nuvem e inovação têm tudo a ver com o que vivemos pelo menos nos últimos 15 anos. A nuvem criou uma evolução especial ao estabelecer serviços sob demanda, com banda larga disponível para as empresas, compartilhando recursos, com rápida elasticidade por serviço medido, passando a pagar pelo uso ao invés de comprar computadores e criar data centers”, afirma Silvio Meira, cientista-chefe da The Digital Strategy Company e fundador e presidente do conselho de administração do Porto Digital.
Quanto aos custos, o cloud computing auxilia nessa economia não apenas porque acaba com a necessidade das empresas criarem uma infraestrutura física própria, também porque a escalabilidade é uma das características do serviço: a capacidade pode ser ampliada nos momentos de pico, e reduzida em períodos de baixas – uma vantagem essencial para segmentos como o varejo. Ou seja, a capacidade utilizada é sob demanda, o que otimiza os custos.
Vale destacar ainda outras vantagens da migração para a nuvem, caso da disponibilidade, inclusive nos momentos críticos, e maior segurança de dados e informações. Além disso, facilita a gestão, graças ao fornecimento de indicadores, o que facilita mensurar e analisar dados de toda sua jornada. Ou seja, mais uma ferramenta de apoio aos tomadores de decisão.
E como o tema está em alta, a opção pela nuvem acarreta interessantes substituições para as companhias que verdadeiramente se preocupam com os danos ao meio ambiente, um dos pilares do ESG. Cloud computing pode significar redução de consumo de energia, de emissão de carbono e, muitas vezes, de papel em comparação com a infraestrutura própria.
Por último, mas não menos importante, outra vantagem da nuvem está na resiliência. Essa escolha torna as operações mais resilientes, possibilitando que empresas sejam capazes de responder rapidamente a mudanças inesperadas, uma característica valiosa nos tempos atuais – e assim deve continuar.
“Quando temos plataforma e serviços combinados, sem preocupação com capacidade e com segurança física básica, a flexibilidade e a resiliência que a nuvem entrega libera energia criativa e executiva para o que realmente importa, que é atender pessoas”, resume Silvio Meira. Assim, é possível se preocupar com a performance do negócio – e não com a performance computacional do negócio.
Quando falamos em nuvem, pensamos que ela é uma só. Na verdade, existem várias nuvens, e muitas empresas têm optado por estratégias multi-cloud. Segundo o estudo State of the Cloud Report 2021, realizado pela Flexera, quase todas as organizações (99% dos 750 entrevistados) estão usando pelo menos uma nuvem (pública ou privada), e a maioria (80%) possui, ao menos, uma nuvem privada.
O multi-cloud, por sua vez, responde por 92% das empresas, e 82% adotam uma abordagem híbrida, combinando o uso de nuvens públicas e privadas. Essa escolha possibilita que a organização possua uma infraestrutura dedicada e exclusiva da nuvem privada e contempla a integração do ambiente com a nuvem pública em aplicações escolhidas por ela. Em média, uma empresa, atualmente, usa 2,6 nuvens públicas e 2,7 nuvens privadas.
Ainda segundo a pesquisa da Flexera, as arquiteturas de várias nuvens são mais complexas e, portanto, mais desafiadoras de gerenciar. Por conta disso, as companhias vêm utilizando mais ferramentas de gerenciamento de custos de diversas nuvens – o uso dessas ferramentas cresceu 9% em um ano. Aquelas que já possuem algum tipo de integração com outros provedores largam na frente.
Ainda que os números globais sejam bastante otimistas sobre a adoção do cloud computing para as organizações, o Brasil (usualmente) se diferencia do restante do globo. Em um país que possui inúmeras particularidades e desigualdades, a nuvem significa o presente e o longo prazo para algumas, mas algo distante e caro demais para outras.
Para saber mais sobre o status da cloud no Brasil e os desafios postos para empresas que desejam se preparar para o futuro, a SAP Brasil, com apoio de MIT Sloan Review Brasil, apresenta o evento RISE with SAP: A evolução da empresa inteligente na nuvem, a ser transmitido em 26 de maio, às 10h. Com mediação de Patrícia Maldonado, participam da discussão Silvio Meira, Sergio Rodrigues, CFO do Grupo Atento, Sergio Vieira, CIO da Mosaic Fertilizantes, Glaucio Lins de Araujo, CIO do Grupo Cornélio Brennand e Alcione Albanesi, fundadora e presidente da Amigos do Bem.
Podemos contar com você? Para conferir o evento, basta clicar aqui e fazer sua inscrição!“