16 min de leitura

Prosperidade na crise: lições das multinacionais brasileiras

Entenda como estas empresas utilizaram e modificaram suas capacidades relacionadas à transformação digital para prosperar durante a pandemia

Maria Tereza Fleury, Afonso Fleury, Luis Fernando Oliveira e Pablo Leão
29 de julho de 2024
Prosperidade na crise: lições das multinacionais brasileiras
Link copiado para a área de transferência!

A crise da Covid-19 interrompeu o modus operandi de países, empresas e pessoas em todo o mundo, por seus impactos imprevisíveis, abran­gentes e de longo prazo. Para as empresas, arranjos organizacionais mudaram devido ao lockdown, cadeias de fornecimento foram interrompidas, clientes desapareceram, problemas financeiros aumentaram etc. Elas tiveram de se reinventar para sobreviver, e a digitalização tornou-se mais importante do que nunca – mais especificamente, a capacidade de transformação digital (DTC, na sigla em inglês), entendida como a capacidade de uma organização criar, estender ou modificar propositalmente sua base de recursos para se tornar orientada por dados.

Numa pesquisa feita antes da pandemia com multinacionais brasileiras, testamos e verificamos a configuração das DTCs para ter um retrato de seus níveis de maturidade digital. Então, para fins comparativos, coletamos informações sobre as mudanças induzidas durante a pandemia da Covid-19, usando fontes primárias e secundárias. Pois essas empresas aceleraram seu processo de transformação digital e melhoraram suas capacidades digitais no período. E aquelas com DTCs mais avançados foram capazes de fazer os movimentos mais significativos – ou seja, estão mais bem equipadas para prosperar no ambiente desafiador atual.

Um reboot em sua estratégia
Este conteúdo faz parte da edição #5 do MIT SMR Brasil.Já tem acesso? Fazer loginAssinarComprar edição
Maria Tereza Fleury, Afonso Fleury, Luis Fernando Oliveira e Pablo Leão
Maria Tereza Fleury é professora-titular da FGV-Eaesp e dirige seu Centro de Estudos em Competitividade Internacional (FGV-CEI). Afonso Fleury é professor da Poli-USP, Luiz Fernando Oliveira é pesquisador da Poli-USP e Pablo Leão é doutorando da FGV-Eaesp.

Deixe um comentário

Você atualizou a sua lista de conteúdos favoritos. Ver conteúdos
aqui