Nos próximos três a cinco anos, tenderemos a ver muitas disrupções nos negócios. Acionar essas quatro habilidades seguindo o processo “responder, reagrupar, prosperar” é o que tornará esse período interessante – e não assustador
“Existem dois tipos de disrupções que podem nos abater, gerando impactos profundos em todo o mundo – e também nas empresas. As disrupções crônicas acontecem ao longo de um período de tempo maior, e seus sintomas podem ser sutis ou até passar despercebidos. É o caso da crise climática, por exemplo, ou da onipresença das tecnologias digitais. As crises agudas – como a pandemia de covid-19, o ataque às Torres Gêmeas em 2001 ou o tsunami de 2014 na Ásia – exigem respostas imediatas e radicais. Nos dois casos, as empresas precisam de prontidão para tomar as melhores decisões.
Estudando as respostas corporativas à pandemia de março a dezembro de 2020, descobrimos que empresas mais avançadas na transformação digital reagiram com mais rapidez e eficiência à pandemia. Os resultados econômicos das tecnologias digitais que permitiram tornar virtuais essas empresas (tecnologias para o trabalho remoto, e-commerce e telemedicina) aumentaram de maneira significativa no contexto da covid-19. Além disso, ao reagir à pandemia, muitas dessas empresas acabaram acelerando suas transformações digitais e seus retornos sobre esses esforços.