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Superando o paradoxo do inovador

Embora muitos executivos afirmem gostar de ideias radicais, quanto maior o risco e a incerteza, mais céticos esses “destemidos” se tornam. Felizmente, há estratégias para contornar a situação

Jeff Dyer, Nathan Furr e Mike Hendron
29 de julho de 2024
Superando o paradoxo do inovador
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Ter boas ideias é essencial para inovar, mas elas são apenas metade do caminho. Garantir recursos para executar uma ideia é tão importante quanto e, com certeza, mais difícil. O inventor Nikola Tesla, por exemplo, teve várias ideias inovadoras, como motores de indução, telegrafia sem fio, rádio e controle remoto, mas morreu pobre por não conseguir os recursos para colocá-las no mercado. Thomas Edison, por sua vez, provavelmente menos brilhante que Tesla, morreu rico e famoso porque era bom nas ideias e em obter apoio para transformá-las em realidade.

Todo criador enfrenta o chamado “paradoxo do inovador”. Quanto mais inovadora ou radical for a ideia, mais difícil obter apoio para ela. Muitos potenciais apoiadores, como chefes, sócios e investidores, embora afirmem gostar de ideias radicais, ficam inseguros à medida que o risco e a incerteza aumentam. A dificuldade de persuadir os demais sobre seu potencial faz com que muitas grandes ideias não saiam do papel. Em geral, os patrocinadores querem alguma comprovação da viabilidade antes de entrar no barco. A capacidade de superar o paradoxo do inovador é o segredo do sucesso, seja numa empresa, seja num novo empreendimento.

Um reboot em sua estratégia
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Jeff Dyer, Nathan Furr e Mike Hendron
Jeff Dyer é professor de estratégia da Brigham Young University, EUA. Nathan Furr é professor de estratégia e inovação do Insead, França. Mike Hendron é professor-associado de empreendedorismo da BY University.

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