Pusemos à prova a capacidade da IA generativa para a criação de estratégias. Vimos os pontos fortes dela e onde nós, humanos, ainda somos insuperáveis
Após o lançamento do ChatGPT-4, em março, milhares de especialistas em inteligência artificial assinaram, temerosos, um documento em que pediam uma desaceleração no desenvolvimento de sistemas de IA. Por outro lado, a empolgação com as oportunidades trazidas e a velocidade da adoção são enormes. A Microsoft foi rápida em integrar a tecnologia ao mecanismo de busca Bing, e o fundador da empresa, Bill Gates, afirmou que o ChatGPT “mudará o mundo”, sem que os empregos sejam necessariamente postos em risco.
Embora seja irresistível especular sobre o futuro da IA, a questão é como podemos usá-la agora. Conversas sobre isso estão acontecendo em salas de aula e redações de jornais. No papel de estrategistas de negócios, queríamos ver o que a IA generativa poderia agregar a nosso trabalho. Fizemos uma série de experimentos sobre diferentes aspectos do processo de criação de estratégia. Em cada um deles, propusemos uma questão realista para o ChatGPT, com um longo vaivém para refinar as respostas iniciais. A intenção era entender como a ferramenta pode apoiar a formulação de ideias, a experimentação e a avaliação – e onde ela falha. Três lições emergiram desses experimentos.