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Uma abordagem abrangente para a resiliência a ciberameaças

Quanto mais os dados se tornam fundamentais para apoiar os negócios, e conforme as ameaças cibernéticas aumentam, a responsabilidade de manter os dados seguros deve ir além da área de TI

Chon Abraham e Ronald R. Sims
30 de julho de 2024
Uma abordagem abrangente para a resiliência a ciberameaças
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É difícil imaginar um ano mais desafiador que 2020 para a segurança de dados. A pandemia levou milhões de funcionários a trabalhar de casa no mundo inteiro. Ameaças cibernéticas mais graves, algumas vindo até de agentes internacionais altamente sofisticados, representam um risco aos bancos de dados das empresas. E, em nível regional, desastres naturais desestabilizaram operações e cadeias de fornecimento nos Estados Unidos.

Para avaliar como as organizações responderam a esse caos, entrevistamos 57 líderes de tecnologia no segundo semestre de 2020 dos setores público e privado. O principal insight da pesquisa é que a resiliência cibernética, ou seja, a capacidade de resistir a imprevistos, não é mais responsabilidade exclusiva da área de TI. Os dados estão cada vez mais difundidos nas operações e funções da empresa, então é necessária uma abordagem abrangente para a resiliência cibernética. Pelo que vimos nesses primeiros quatro meses, isso vai ser muito útil em 2021.

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Chon Abraham e Ronald R. Sims
Chon Abraham é professor associado de sistemas de informação na Raymond A. Mason Business School do College of William & Mary e oficial cibernético da reserva militar, e atua como professor e pesquisador de resiliência cibernética e governança. Ronald R. Sims, professor sênior Floyd Dewey Gottwald de administração de empresas na Raymond A. Mason School of Business, ensina comportamento organizacional, incluindo gestão de recursos humanos relativos à segurança cibernética e da informação.

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