É preciso aproveitar os movimentos antirracistas, que reagem às abordagens violentas a negros por policiais e seguranças de lojas, para lidar com o preconceito nas empresas
O assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapolis, no fim de maio de 2020, levou manifestantes às ruas em todos os estados norte-americanos e em muitos países. (Do mesmo modo, o assassinato de Beto Freitas por vigias de uma loja da rede de supermercados Carrefour em Porto Alegre, em novembro, levou a protestos e ampla manifestação nas redes sociais.)
Como nos mostrou o movimento #BlackLivesMatter (#VidasNegrasImportam, no Brasil), esses episódios tornaram dolorosamente óbvio que os negros recebem tratamento mais severo de agentes de segurança públicos ou privados do que os brancos, e a pressão por igualdade racial e a responsabilização em abordagens violentas ganhou força. Mas não podemos parar por aí.