10 min de leitura

O preço pago pelos líderes que fogem à ética

Pedir aos colaboradores que tomem atalhos questionáveis prejudica a motivação e o desempenho deles

Isaac H. Smith, Maryam Kouchaki e Justin Wareham
30 de julho de 2024
O preço pago pelos líderes que fogem à ética
Link copiado para a área de transferência!

Infelizmente, não é raro que líderes peçam a seus funcionários que cruzem linhas éticas. Considere os seguintes exemplos de um estudo piloto que realizamos recentemente: pediram a um representante de vendas de uma empresa varejista que aprovasse crédito para clientes não qualificados que eram amigos de seu supervisor; a gerência de uma empresa de comunicações solicitou a um técnico de campo que emitisse notas fiscais para clientes idosos cujos telefones não tinham sido consertados; um engenheiro da indústria de transportes foi orientado a aprovar projetos que ele achava que podiam apresentar falha estrutural.

Exemplos como esses existem aos montes. Em uma pesquisa global com mais de 13 mil colaboradores, uma média de 22% dos entrevistados de diversos setores sentir pressão para comprometer padrões de trabalho. Em pesquisa recente, que inclui vários estudos baseados em ensaios e experimentos, descobrimos que tal pressão muitas vezes vem de solicitações específicas para se envolver em um comportamento antiético ou moralmente questionável.

Equidade – Ferramentas avançadas
Este conteúdo faz parte da edição #8 do MIT SMR Brasil.Já tem acesso? Fazer loginAssinarComprar edição
Isaac H. Smith, Maryam Kouchaki e Justin Wareham
Isaac H. Smith é professor-assistente de comportamento organizacional e de recursos humanos da BYU Marriott School of Business. Maryam Kouchaki é psicóloga organizacional e professora-associada de gestão e organizações na Kellogg School of Management da Northwestern University. Justin Wareham é professor-associado de gestão na Meinders School of Business da Oklahoma City University.

Deixe um comentário

Você atualizou a sua lista de conteúdos favoritos. Ver conteúdos
aqui