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Estratégias de GRC dão suporte ao crescimento de PMEs

Embora menores em porte, pequenas e médias empresas, especialmente as nativas digitais, precisam de políticas de GRC para reduzir riscos e permitir escalabilidade

Bravo GRC + MIT SMR Brasil
6 de agosto de 2024
Estratégias de GRC dão suporte ao crescimento de PMEs
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Não importa o tamanho do negócio. Micro, médio, gigante. Para toda e qualquer empresa que deseja estar preparada para o futuro e fornecer jornadas satisfatórias para os clientes, a máxima “toda empresa é uma empresa de tecnologia” é inevitável.

Nesse sentido, o autor Steve Brown, autor do livro The Innovation Ultimatum, reflete sobre a relevância e a adoção de tecnologias como inteligência artificial e internet das coisas (IoT) para sugerir a seguinte provocação: será que essas disrupções digitais serão responsáveis por acabar com empresas que não sejam “de tecnologia”?

The Innovation Ultimatum
The Innovation Ultimatum amazon.com.br

Embora essa ainda seja uma hipótese ainda por confirmar, não dá para ignorar que as diferentes empresas – incluindo as pequenas e médias empresas (PMEs) – necessitam cada vez mais de soluções e ferramentas tecnológicas para garantir suas operações, um movimento que foi acelerado pelo cenário pandêmico. De acordo com levantamento realizado pela Microsoft, Como as PMEs brasileiras enfrentaram a pandemia de covid-19, 78% das empresas respondentes afirmaram que a adoção de novas tecnologias é o que há de mais fácil a ser implementado para o momento de retomada.

Enquanto 42% das PMEs aceleraram a adoção tecnológica, 83% entendem que essa implementação é a resposta para a recuperação econômica do Brasil. E como prova dessa crença, 82% dos participantes afirmaram que pretendem continuar com esse processo de transformação digital.

Grandes empresas vs. PMEs

No entanto, esse uso determinante de inovações faz com que riscos relacionados à gestão dessas soluções e informações cresçam, o que exige a criação de políticas para que os negócios saibam lidar com tais ameaças cibernéticas. Tal condição faz com que investimentos em estratégias GRC (governança, riscos e compliance) sejam tão imperativos para pequenas e médias empresas quanto para organizações de maior porte. Ao mesmo tempo, boas práticas de gestão, com processos bem mapeados e em constante evolução permitem uma alta escalabilidade.

Dados trazidos pelo O Mercado Global de Governança, Riscos e Compliance até 2025, produzido pela Bravo Research, braço de pesquisa da Bravo GRC, mostram que, ao contrário do senso comum, o investimento em estratégias de governança, riscos e compliance tem se intensificado entre as PMEs, e não entre grandes companhias. Para 2025, a perspectiva é de que essa divisão seja quase igualitária.

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O levantamento indica que, em quatro anos, as grandes corporações devem continuar na liderança com US$ 31,3 bilhões do mercado, uma participação de 52%, mas as PMEs devem atingir US$ 29,5 bilhões e 48% de market share.

A expectativa, segundo a pesquisa, é que o investimento em GRC feito pelas PMEs, entre 2014 a 2025, cresça aproximadamente 480%, passando de US$ 5,1 bilhões para cerca de US$ 30 bilhões. O estudo aponta que, na Europa, a utilização de soluções GRC pelas PMEs deve atingir 52% do mercado em quatro anos.

GRC na mira das PMEs brasileiras

Na conjuntura brasileira, a perspectiva sobre investimentos em GRC são ainda mais interessantes. Especialmente em relação a questões regulatórias, de segurança, armazenamento e privacidade de dados, especialmente em decorrência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as PMEs, assim como as grandes organizações, necessitam de soluções cada vez mais robustas em governança, riscos e compliance. São iniciativas essenciais para assegurar o crescimento sustentável e seguro das organizações.

No caso de companhias de grande porte, até 2020, o mercado de GRC somou US$320 milhões. Com 65% de market share, o crescimento verificado entre 2014 e 2020 foi de 70%. No entanto, a expectativa para 2025, segundo o relatório da Bravo Research, é que o market share desse segmento de corporações sofra uma leve redução para 63%, embora a previsão seja de crescimento médio anual de 9,1%, na ordem de US$ 495 milhões.

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Em um cenário otimista em que as pequenas e médias empresas devem crescer 11% ao ano, média aproximadamente 2% maior em comparação com as grandes empresas, a projeção é que as organizações menores passem a tomar 37% do market share no País.

“Seu market size de US$ 172 milhões em 2020 já era o dobro do registrado em 2014, e a projeção para 2025 é de U$291 milhões. Esse dado relata plena expansão para PMEs, o que pode ser explicado pelos crescentes processos de transformação digital e IPOs das organizações, além do aumento de requerimentos regulatórios”, aponta o relatório.

Impacto sob controle

No caso das pequenas e médias empresas, especialmente as familiares, práticas de GRC são imprescindíveis para alçar novos (e seguros) voos. Mas a criação e a manutenção dessa estrutura simboliza um grande desafio para companhias desses portes, já que é natural que empreendedores concentrem seus esforços nos resultados do caixa em vez de processos e gestão de risco e compliance.

Essa preocupação se torna ainda mais preponderante quando esses negócios decidem ganhar corpo, acessar o mercado de capitais ou participar de fusões. O impacto de comportamentos inadequados ou de fraudes pode comprometer certos movimentos esperados há muito pelas empresas. Para isso, a criação e o monitoramento de normas de compliance pode ser crucial, assim como a varredura de processos de risco. Contudo, paralelamente, políticas de GRC exigem a revisão contínua do planejamento estratégico desenhado a priori.

Da mesma forma, uma governança robusta é fator de alta atratividade para investidores, devido à transparência e boas práticas que a empresa proporciona internamente e externamente. Demonstra, ainda, prontidão das PMEs a respeito das mudanças regulatórias de seu nicho de mercado, evitando possíveis multas e/ou processos judiciais em caso de expansão.

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O Fórum: Governança 4.0 é uma coprodução de MIT Sloan Review Brasil e Bravo GRC.

Bravo GRC
A Ambipar ESG é uma empresa de tecnologia e consultoria para GRC e ESG que integra pessoas e processos para elevar o grau de conhecimento e consciência das organizações, garantir mecanismos de controle e proteger a integridade e reputação dos clientes e dos seus colaboradores.

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