Familiarize-se com esse novo conceito de equipes – e não pessoas – que querem deixar legado, sabem que vão encontrar resistência e não param diante do “não”. Elas sabem que precisam voar abaixo do radar
Uma série de eventos inesperados vem dominando as manchetes nos últimos tempos. Na área política, vimos a China reforçar fortemente seus limites às exportações de minerais raros, dos quais dependem as indústrias de tecnologia da informação, automotiva e de energia. Na área de tecnologia, a Apple, e depois o Spotify, definitivamente transformaram a indústria dthea música. A pandemia de covid-19, que por um lado gerou uma das mais complexas catástrofes sociais e econômicas da história, acelerou com voracidade os investimentos para migrar uma parte significativa de nossas atividades digitais para o espaço de trabalho virtual na nuvem.
Cunhado pela primeira vez pelo libanês-americano Nassim Taleb, o conceito da lógica do “cisne negro”, em livro homônimo, refere-se a eventos globais inesperados que possuem três características principais: são imprevisíveis, causam um impacto profundo na sociedade e geram, depois de ocorridos, explicações que têm o intuito de torná-los menos aleatórios e mais previsíveis do que realmente são. Segundo o autor, não temos consciência prévia desses fenômenos porque os seres humanos estão programados para aprender coisas específicas e não para pensar em generalidades. Assim, não conseguimos avaliar com clareza as oportunidades, nem ser suficientemente abertos para crer em quem consegue imaginar o impossível.