Ainda são raros os líderes preparados para lidar com uma invasão hacker. Não deveriam. CEOs que passaram por isso revelam, em estudo, como chegaram, eles e suas organizações, à resiliência cibernética
No dia 7 de maio de 2021, um grupo hacker invadiu os sistemas da Colonial Pipeline, operadora do maior sistema de dutos para transporte de derivados de petróleo dos Estados Unidos. Quando os executivos da organização descobriram o ataque de ransomware – no qual criminosos sequestram dados e pedem um resgate para liberá-los de volta à empresa –, decidiram imediatamente tirar os sistemas do ar para evitar que o ciberataque se espalhasse.
Em resultado, foram desativados 5.500 quilômetros de oleoduto, que forneciam 45% do combustível consumido na Costa Leste do país. A interrupção durou quase uma semana, provocando uma corrida aos postos de combustível, longas filas e escassez de gasolina. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou estado de emergência, e a ação é até hoje considerada um dos mais graves ataques cibernéticos à infraestrutura dos Estados Unidos.
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