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Biometria é risco ou solução?

De um lado, mais eficiência operacional. De outro, uma vigilância que pode incomodar muita gente. Saiba por que a Amazon Fresh teve que desistir da vigilância por vídeo nos caixas e como a mineradora BHP usa a biometria para proteger seus trabalhadores

Andrew Park, Jayson Killoran e Jan Kietzmann
Andrew Park, Jayson Killoran e Jan Kietzmann
Biometria é risco ou solução?
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Em abril, o Colorado tornou-se o primeiro estado americano a exigir que as empresas protejam a privacidade de dados pessoais gerados por ondas cerebrais. O que motivou a medida foi a preocupação crescente com o uso comercial de dispositivos vestíveis destinados a monitorar a atividade cerebral dos usuários.

É algo que nem sempre nos damos conta no dia, cada vez mais imerso em tecnologia. O uso desses e de outros equipamentos que permitem a coleta de dados fisiológicos de uma pessoa pede uma discussão mais aprofundada sobre as implicações legais e morais da vigilância e da conversão da vida das pessoas em dados.

Embora grande parte das aplicações de tecnologia biométrica tenha se concentrado na autenticação da identidade pessoal em aplicativos de segurança, algumas são capazes de oferecer informações muito mais estratégicas sobre o estado mental e o comportamento das pessoas.

Outras chegam a capturar características ou comportamentos corporais extremamente pessoais, como impressões digitais, estrutura facial, padrões de funcionamento de veias, retina e respiração, ondas cerebrais, fala, pressionamento de teclas e outros movimentos.

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Andrew Park, Jayson Killoran e Jan Kietzmann
Andrew Park, Jayson Killoran e Jan Kietzmann
Andrew Park é professor de sistemas de informação na Gustavson School of Business da University of Victoria (Canadá). Jan Kietzmann é professor de inovação e sistemas de informação também na Gustavson School of Business. Jayson Killoran é doutorando na Queen's University em Kingston (Canadá).

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