Adriana Aroulho usa ensinamentos do balé para liderar a SAP Brasil rumo à integração de serviços, mantendo sua vocação de trazer governança às empresas, mas levando-as para a nuvem
Como uma pessoa que estudou ciências sociais na Universidade de São Paulo e dedicou a vida inteira ao balé torna-se a principal executiva de uma empresa de tecnologia como a alemã SAP em um mercado importante como o brasileiro? Adriana Aroulho, CEO da SAP no Brasil contratada em 2017 e no cargo máximo desde 2020, explica com naturalidade: ela entende, e abraça, o poder de transformação da tecnologia – como a transformação da computação em nuvem. Aroulho tanto usa esse poder em sua empresa como vem providenciando para que a empresa o use cada vez mais em benefício dos clientes.
Aroulho lidera uma transformação histórica na SAP Brasil, da porta para fora e da porta para dentro. Para fora, a empresa vem ajudando a transformar os clientes, que trocam o produto com o qual estão acostumados por um serviço em nuvem que integra várias aplicações, Para dentro, acelera-se a transformação de mentalidades trazendo mais mulheres para o setor de tecnologia e mais diversidade para fomentar a inovação. “Temos 31% de mulheres em cargos de liderança, quase o triplo da média do mercado de TI (tecnologia da informação)”, comemora a executiva em entrevista a MIT Sloan Management Review Brasil. Em uma companhia fundada por cinco engenheiros homens, é de se celebrar também o fato de que Aroulho sucedeu outra mulher no cargo – Cristina Palmaka, atual presidente da SAP para a América Latina e Caribe.