Cinco deles mostram que o envolvimento na principal atividade da empresa é um novo modelo
Foi aquele tipo de franqueza que silencia uma sala. Em 2017, John Chambers, então CEO da Cisco Systems, entregou uma mensagem preocupante aos participantes do programa de educação executiva para CEOs da Harvard Business School. “Há uma década ou duas, o CEO podia ficar em sua sala com planilhas e trabalhar na estratégia”, disse ele. “Hoje, se você não sair para escutar o mercado e entender suas transições… não vai entender que precisa se reinventar constantemente, a cada três ou cinco anos, para poder sobreviver como CEO.”
Durante os 20 anos de seu mandato na Cisco Systems, Chambers liderou uma era de incrível crescimento, em que o faturamento da empresa passou de cerca de US$ 1 bilhão por ano para US$ 49 bilhões. Em sua palestra na HBS, argumentou que a chave de seu sucesso era sua habilidade para evoluir com o mercado. Chambers avisou os CEOs que todas as empresas são digitais – mesmo as que não vendem tecnologia – e requerem líderes versáteis que possam antever revoluções. “Na minha lista dos 100 maiores executivos, só um permaneceu em um cargo funcional por mais de cinco anos… Todos os outros tiveram de abraçar papéis diferentes.”