Starbucks: o aumento salarial anti-sindicalização é uma estratégia míope?

A sindicalização está em alta nos Estados Unidos. Os trabalhadores vêm sendo bem-sucedidos em se organizar para pleitear mudanças, em uma gama variada de empresas e indústrias. De pilotos e comissários de bordo a trabalhadores do varejo na Amazon e na Target, os profissionais estão exigindo mais da gestão corporativa.

Até o momento, funcionários de mais de 250 unidades da rede de cafés Starbucks assinaram petições pleiteando eleições sindicais, com adesões quase diárias ao processo por parte das lojas e fortes reações da liderança corporativa. A Starbucks demitiu mais de 20 líderes sindicais, e o CEO Howard Schultz continua a se posicionar contra a sindicalização, oferecendo aumentos apenas para os empregados de unidades não sindicalizadas. Esse movimento inspirou a discussão de maio do MIT Sloan Management Review Strategy Forum, que se baseou na pergunta: “A iniciativa da Starbucks de aumentar os salários dos trabalhadores não sindicalizados é uma estratégia míope?”. Você confere a discussão a seguir.