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O papel da tecnologia no compliance regulatório

Claudinei Elias
15 de julho de 2024
O papel da tecnologia no compliance regulatório
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A evolução digital tem tornado o ambiente corporativo cada vez mais envolvido na adoção de novas tecnologias que permitem uma visão ampla e estratégica do negócio, tornando-o mais eficiente e sustentável. No ambiente de governança, risco e compliance, não é diferente. Estamos atentos às movimentações e a área tem inclusive promovido alguns avanços significativos.

Impulsionada por big data, inteligência artificial (IA) e machine learning, chegamos a uma nova fase do GRC, que reconhecemos como 4.0. Em um mundo cada vez mais conectado e ágil, essas tecnologias têm a capacidade de promover uma transformação no ecossistema em que são implantadas e garantir abrangência, velocidade e integração para uma operação. 

Nos últimos anos, o Brasil tem passado por um processo de potencialização das regulamentações que regem diversos mercados em diferentes regiões. O cenário regulatório muda em um ritmo rápido. Com isso, temos visto empresas cada vez mais desafiadas a criar um modelo de gestão inovador e robusto para questões de compliance regulatório. 

Lidar com a grande quantidade de leis e regulamentos diferentes que surgem a cada dia exige que o profissional envolvido nesse processo esteja em constante atualização. Por isso, acredito no potencial da inteligência artificial (IA), big data e machine learning como fatores de forte influência para a qualidade da gestão de GRC nas empresas nos próximos anos:

  • Com o suporte da IA, a área de compliance tem a possibilidade de acessar e revisar um grande volume de documentos com precisão e velocidade e ler dados estruturados ou não, além de auxiliar o profissional a encontrar modelos para determinados processos. 
  • Mitigar riscos em meio a uma avalanche de dados e informações é extremamente complicado. Por isso, o entendimento contínuo dos dados proporcionado pelas tecnologias de big data (como convencionamos chamar a capacidade de reunir e gerenciar um grande volume de informações) pode promover avaliações mais precisas dos riscos, com viés estatístico estruturado.
  • Complementando a lista de tecnologias que trabalham para o compliance, a implementação de processos de machine learning evita que profissionais da área tenham retrabalho ao investigar atividades suspeitas ou fraude, podendo receber alertas preventivos. Além disso podem ficar atentos a desvios potenciais de objetivos.

Postos esses aspectos, só podemos imaginar o futuro de uma gestão efetiva de compliance regulatório pensando em uma abordagem que seja conectada. Vamos explorar mais essas questões em outros artigos sobre tema. É assim que pensamos o GRC 4.0, acompanhem por aqui.”,”Em sinergia com a evolução digital e a já considerada quarta revolução industrial, acompanhamos as mudanças necessárias para uma integração sistêmica nas áreas de governança, risco e compliance (GRC). Mas quando o assunto é compliance regulatório, algumas empresas ainda encontram dificuldades. A tecnologia, porém, pode nos ajudar neste processo. “

Claudinei Elias
CEO e fundador da Bravo GRC.

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