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Os CEOs devem colocar a segurança cibernética em sua agenda

Ainda são raros os líderes preparados para lidar com uma invasão hacker. Não deveriam. CEOs que passaram por isso revelam, em estudo, como chegaram, eles e suas organizações, à resiliência cibernética

Manuel Hepfer, Rashmy Chatterjee e Michael Smets
30 de julho de 2024
Os CEOs devem colocar a segurança cibernética em sua agenda
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No dia 7 de maio de 2021, um grupo hacker invadiu os sistemas da Colonial Pipeline, operadora do maior sistema de dutos para transporte de derivados de petróleo dos Estados Unidos. Quando os executivos da organização descobriram o ataque de ransomware – no qual criminosos sequestram dados e pedem um resgate para liberá-los de volta à empresa –, decidiram imediatamente tirar os sistemas do ar para evitar que o ciberataque se espalhasse.

Em resultado, foram desativados 5.500 quilômetros de oleoduto, que forneciam 45% do combustível consumido na Costa Leste do país. A interrupção durou quase uma semana, provocando uma corrida aos postos de combustível, longas filas e escassez de gasolina. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou estado de emergência, e a ação é até hoje considerada um dos mais graves ataques cibernéticos à infraestrutura dos Estados Unidos.

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Manuel Hepfer, Rashmy Chatterjee e Michael Smets
Manuel Hepfer é head de conhecimento e insights da empresa de cibersegurança Istari e pesquisador na Saïd Business School da Oxford University, no Reino Unido. Rashmy Chatterjee é CEO da Istari, que tem unidades em vários países e origem em Singapura. Michael Smets é professor de administração na Saïd Business School.

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