A covid-19 acelerou a mudança para modelos de trabalho híbridos, que demandam outras habilidades por parte das lideranças para funcionarem bem
A pandemia acelerou a mudança na forma como o trabalho intelectual é realizado, seja por indivíduos, seja por grupos. As empresas já descobriram que tarefas rotineiras, ainda que de coordenação, podem ser feitas de maneira totalmente virtual, enquanto o trabalho que requer uma colaboração de fato entre as pessoas (como aprendizado coletivo, inovação, compartilhamento de cultura) ainda fica melhor se realizado presencialmente. Nossa previsão é que o futuro do trabalho em equipe pós-pandemia passa por uma feliz combinação entre coordenação virtual e colaboração presencial.
A gestão efetiva neste novo mundo híbrido exige novas habilidades para além das tradicionais exigências da boa liderança. Sendo mais específico, as organizações precisarão de líderes que possam transitar entre dois modelos distintos, sendo a maior parte do tempo no modelo de coordenação virtual. Isso quer dizer estabelecer metas, monitorar os avanços, promover o compartilhamento de informações e garantir a conexão entre colegas que trabalham remotamente. Já nos momentos em que o time se reúne para realmente trabalhar em conjunto, os líderes vão precisar funcionar no modo de colaboração presencial, estimulando o aprendizado profundo, a inovação, a aculturação e a dedicação.