Capitalizar grandes oportunidades e resolver problemas sistêmicosexigirão que as organizações se unam para desenvolver estratégias em grupo
Empresas, ONGs e outros entes acham útil se reunir em redes de organizações para enfrentar desafios de grande escala, como eventos climáticos extremos e desastres humanitários. Mas elaborar estratégias nessas metaorganizações é diferente e muito mais difícil do que em apenas uma organização. As metaorganizações (termo cunhado por Göran Ahrne e Nils Brunsson) podem variar de grupos comerciais bem estabelecidos, como a International Air Transport Association (Iata), a grupos de curta duração, como a Força-Tarefa Empresarial do Brexit.
Outro exemplo é a Global Outbreak Alert and Response Network (GOARN), que reúne mais de 250 organizações e trabalha para garantir que os recursos cheguem rapidamente àqueles que solicitam apoio durante crises internacionais de saúde pública. As operações da GOARN ficam na sede da Organização Mundial da Saúde, em Genebra. No fim de 2021, o comitê enfrentava incertezas sobre o desfecho da pandemia e o futuro que a GOARN enfrentaria. Parceiros pediam que a missão da GOARN fosse expandida. A liderança da rede percebeu que ela precisava evoluir, o que exigiria uma nova estratégia, que atendesse às necessidades do coletivo como um todo e às de cada parceiro.