Nova geração de arquitetura de integração habilita empresas a enxergarem transformações como oportunidades e ainda resolve um dos maiores desafios atualmente, a alta dependência das equipes de desenvolvimento
Quando o assunto é a jornada de digitalização do negócio, costumo colocar na mesa uma provocação: como a sua empresa enxerga a mudança? Como um risco ou uma ferramenta de negócios?
O tema não se limita apenas na discussão sobre a aceleração de processos de digitalização após a pandemia. Os desafios agora estão focados na agilidade para chegar às próximas etapas de digitalização.
Nesse cenário, as APIs, conhecidas como interfaces de programação de aplicações, ganharam destaque nos bastidores dos negócios – saltando para além dos setores de tecnologia das empresas. A importância das APIs está na sua função. Elas atuam como um contrato, uma maneira de padronizar a troca de dados entre sistemas.
Ainda que sejam muito bem desenvolvidas, as APIs não resolvem todos os problemas. É preciso criar as conexões entre estas APIs. E há muita coisa atrás dessas conexões, como novos desenhos, desenvolvimento, testes, implantação, debugs, evolução, manutenção, monitoração, entre outros.
Essas conexões são cruciais para as empresas ganharem agilidade em relação à concorrência e reduzirem o fluxo de mudanças. Porém, a urgência de integrações traz à tona outro problema: a dependência das equipes de desenvolvedores.
Na maioria das vezes, a ausência de agilidade nas empresas está atrelada à pouca autonomia dos desenvolvedores. Esta falta de autonomia é reflexo das dependências que os desenvolvedores têm em relação a outros sistemas ou dados que não estão sob seu domínio. Estas dependências são resolvidas com a criação de conexões ou, como a maioria denomina, integrações. Atualmente, os DEVs gastam, em média, metade do esforço para integrar sistemas.
Na concepção de um produto digital, o desenvolvedor emprega 50% da sua força de trabalho para resolver questões de integração, e esse esforço custa caro para as empresas. Para garantir a eficiência de um produto ou serviço é preciso verificar ainda se as aplicações estão operando com as informações corretas, ou seja, se há consistência nos dados. O trabalho do desenvolvedor pode ficar bem mais difícil se os caminhos para a integração de sistemas estiverem como um emaranhado de fios.
Quando uma empresa tem centenas de sistemas rodando, cada um deles trocando dados ao mesmo tempo, esse fluxo de negócios gera um grande número de APIs. Abrir uma API para o mundo é uma coisa, mas como fazer todas elas conversarem?
A bagunça por trás de APIs consome horas de trabalho dos desenvolvedores e representa aumento de custos para o lançamento de produtos e serviços. O tempo gasto para solucionar problemas de integração reduz também a agilidade das empresas diante da concorrência.
A boa notícia é que já existe um caminho pavimentado para desatar esses nós. Ele passa por ferramentas que habilitam o desenvolvedor a tratar a etapa de integração como uma tarefa de baixa complexidade e não como um projeto desafiador.
Para diminuir os níveis de dependência dos desenvolvedores nas etapas que envolvem a criação de um produto ou serviço, entra em cena a nova geração de arquiteturas de integração. Essa novidade possibilita que as empresas ganhem agilidade independente da próxima demanda do mercado. A nova geração de arquitetura de integração tem o poder de habilitar empresas para o futuro.
Mas o que muda na prática? A arquitetura de integração de ponta está baseada em três pilares: nativa na tecnologia de nuvem (cloud native), low code e full cycle (criação, desenvolvimento e operação). Com essa configuração, a plataforma já está baseada e preparada para se adaptar a novas tecnologias.
Desenvolvida na computação em nuvem, a plataforma entrega resiliência, desempenho e disponibilidade. Com o low code, é possível reduzir tempo na construção de aplicativos e processos, aumentando os ganhos na experiência do usuário.
A nova geração da arquitetura de integração traz soluções mais flexíveis combinadas à segurança necessária para a etapa de padronização de processos. Ela resolve ainda um dos maiores desafios das empresas atualmente, a alta dependência das equipes de desenvolvimento.
Ela também empodera o desenvolvedor. Com a plataforma, o desenvolvedor tem à disposição a melhor experiência possível, com uma estrutura de low code, em que a curva de aprendizado é ágil e com baixa complexidade.
O desenvolver não perde tempo com absorção de várias tecnologias. Ele consegue resolver as questões de integração em uma única plataforma, transformando as etapas de integração em tarefas simples, e pode focar, então, seu conhecimento na resolução de problemas do negócio.
Ao basear sua infraestrutura em uma plataforma, a nova geração de arquitetura de integração simplifica a operação, reduz custos e entrega disponibilidade. Esse conjunto economiza o tempo dos desenvolvedores para resolver pendências de integração, antes solucionadas isoladamente.
Além disso, ela atua em um ambiente de descentralização. Os times definem padrões, que não são mais encarados como gargalos para os desenvolvedores. A plataforma ajuda as empresas a deixarem para trás a bagunça das APIs, migrando para um ambiente mais organizado.
A partir do momento em que a empresa está habilitada para a mudança, os desenvolvedores conseguem realizar entregas mais ágeis e com mais flexibilidade. As novas demandas saem do estágio de desafio pleno e migram para o ambiente das oportunidades de entregas rápidas.
O empoderamento dos desenvolvedores carimba o passaporte para o futuro da empresa, mesmo que ele ainda seja um ilustre desconhecido. Depois de conhecer a nova arquitetura de integração, as mudanças continuam sendo um risco para a sua empresa?”