Automação em escala: dois caminhos para o sucesso

A implantação de tecnologias de automação rendeu a dois hospitais nos EUA a economia indireta de dezenas de milhões de dólares e de centenas de milhares de horas de trabalho, sem demissões. O segredo: processos para definir o que automatizar e sinergia entre conhecimentos técnicos e de processos. Saiba como aplicar

Ben Armstrong e Benjamin Berkowitz

28 de março de 2024 Atualizado em 30 de julho de 2024

Este conteúdo está na edição #22 do MIT SMR Brasil.

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Empresas que lidam com um grande volume de processos repetitivos e manuais, em geral, buscam na automação uma forma de liberar seus funcionários para tarefas mais produtivas. A grande questão é: como implementar a automação de maneira eficaz? Quais processos devem ser priorizados? Quem deve liderar a iniciativa? Um olhar atento sobre como dois hospitais adotaram a automação pode indicar qual abordagem pode ser a melhor para outras organizações.

Em 2018, o departamento financeiro do hospital americano Mass General Brigham, em Boston, enfrentava um gargalo cada vez mais desafiador. O pessoal de linha de frente precisava consolidar informações atualizadas sobre um número crescente de prestadores de serviços de saúde, mas o processo era lento e ineficiente, exigindo que três administradores hospitalares coletassem, agregassem e exportassem dados manualmente.

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Ben Armstrong e Benjamin Berkowitz

Ben Armstrong é diretor-executivo do Industrial Performance Center do MIT, onde colidera a iniciativa Future of Work. Benjamin Berkowitz é diretor de automação de processos digitais da Vertex Pharmaceuticals.