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CEOs bumerangues: O que acontece quando o CEO volta?

Pesquisa revela o que realmente acontece quando ex-CEOs são chamados de volta às empresas que já lideraram

Christopher Bingham, Bradley Hendricks, Travis Howell e Kalin Kolev
29 de julho de 2024
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Na primavera de 1985, o conselho da Apple Computer tomou a decisão de forçar a saída do cofundador Steve Jobs. A Apple passou por muitas dificuldades ao longo da década seguinte, perdendo grande parte de seu market share e o domínio da indústria de computadores. Ao se aproximar do colapso em 1996, Jobs voltou a retomar as rédeas da empresa que havia criado. Com uma série de mudanças e inovações brilhantes, ele ajudou a reorientar e a reconstruir a Apple, que acabou se tornando uma das maiores e mais poderosas empresas do mundo.

É claro que o caso de Jobs é único, porém, surpreendentemente, muitas outras empresas grandes e conhecidas recorreram a ex-CEOs, chamados muitas vezes de CEOs bumerangues, em tempos de necessidade. Dell, Enron, Google, Twitter, Snapchat, Best Buy, Starbucks, Yahoo, DuPont, Procter & Gamble, J.C. Penney, Reddit, Bloomberg, Urban Outfitters, e Charles Schwab, entre outras, convocaram antigos CEOs para liderar novamente a organização. Embora pareça comum ver CEOs bumerangues, pouco se sabia sobre as implicações dessa prática até hoje.

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Christopher Bingham, Bradley Hendricks, Travis Howell e Kalin Kolev
Christopher Bingham é Phillip Hettleman Distinguished Scholar e professor de estratégia e empreendedorismo na Kenan-Flagler Business School da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Bradley Hendricks é professor assistente de contabilidade na Kenan-Flagler Business School. Travis Howell é professor assistente de estratégia na Paul Merage School of Business da University of California, Irvine. Kalin Kolev é professor assistente de administração na Marquette University College of Business Administration.

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