Mudanças de estruturas, fluxos e modos de trabalhar são processos que exigem participação total dos presidentes de empresas. Conheça as quatro fraquezas típicas que podem jogar por terra essa responsabilidade e siga um modelo para conduzir tais transformações de maneira sensata
“Uma das responsabilidades essenciais de um CEO é liderar o esforço para redesenhar a organização depois de perceber que sua estrutura não é a mais adequada. Algumas dessas reformulações cobrem toda a empresa, como a criação de seis unidades de negócios na Procter & Gamble em 2019, que o CEO descreveu como “a mudança organizacional mais significativa dos últimos 20 anos”. Outras iniciativas podem ter alcance mais restrito, concentrando-se em uma divisão, função ou problema específico.
Para o CEO, o redesenho da organização é diferente de outros projetos de mudança em grande escala. Quando falamos de reorientação estratégica, por exemplo, há a participação do conselho de administração no processo decisório, com uma abordagem fortemente analítica. No caso de uma questão funcional como a definição da estratégia digital da empresa, ela pode ser delegada pelo CEO a um gestor da equipe, e este pode assumir um papel de supervisão. Mas, quando se trata do redesenho da organização corporativa, é preciso que o executivo assuma a liderança, dado o profundo impacto que as mudanças terão na cultura e nos funcionários – e porque só ele tem a visão abrangente necessária para reduzir o risco de consequências graves não intencionais e indesejáveis de qualquer escolha específica.