Identificar os elementos da cultura tóxica em uma organização pode ajudar os líderes a evitar o que leva os funcionários a se desinteressar e pedir demissão
Em uma pesquisa que realizamos no início de 2021, afirmamos que cultura tóxica era o melhor preditor de atrito no ambiente de trabalho nos primeiros seis meses da Great Resignation – um indicador dez vezes mais forte do que a remuneração, na concepção do funcionário. Nesse momento, mais de 40% de todos os funcionários entrevistados estavam pensando em deixar seus trabalhos. E de abril a setembro daquele ano, 24 milhões de americanos efetivamente deixaram.
A ligação entre toxicidade e atrito não é nova: segundo estimativas, o turnover gerado por uma cultura tóxica custava aos empregadores americanos quase US$ 50 bilhões por ano antes do início da Great Resignation.