Fronteira de negócios frequentemente lembrada para empresas do Brasil, o desenvolvimento e o uso de materiais ecológicos são cada vez mais reconhecidos por europeus por seu potencial de gerar modelos de negócio novos e mais sustentáveis
Divididas entre clientes, investidores ativistas e governos, as empresas estão cada vez mais buscando causar um impacto positivo no meio ambiente. Uma arena importante para essas atividades é a bioeconomia emergente, que se concentra no uso de recursos biológicos (não fósseis), disposição de resíduos e subprodutos de fabricação, geralmente combinados com um ciclo de vida completo do produto. Esse movimento é possibilitado por novas tecnologias e processos de materiais que substituem ingredientes fósseis por alternativas biológicas. A circularidade entra com estratégias que visam prolongar ao máximo a vida útil dos produtos.
Múltiplos materiais e tecnologias podem substituir ingredientes e componentes de origem fóssil, como embalagens de bambu e cogumelos, cosméticos e medicamentos de algas marinhas e plásticos com origem em microrganismos ou dentes-de-leão. Só a demanda global por plástico é de 300 milhões de toneladas por ano, número projetado para quadruplicar até 2050. Os bioplásticos são uma maneira de diminuir o impacto daqueles produzidos a partir do petróleo.