As métricas usuais têm tirado a credibilidade dos resultados de rating ESG das empresas, que, além disso, mostram pouco alinhamento com os resultados financeiros. A solução? Incluir liderança e cultura na conta
O interesse público sobre o desempenho das empresas em ESG (sigla em inglês que designa responsabilidades ambientais, sociais e de governança corporativa) cresceu 9,4 vezes entre 2019 e 2022, conforme dados do Google Trends no Brasil. Uma das causas foi o Manifesto de Davos, em 2019, durante encontro do World Economic Forum (WEF), quando grandes investidores, C-levels e governantes defenderam o assim chamado capitalismo de stakeholders. ESG seria um modo de conectar os investidores na transformação dos negócios e, quem sabe, fazer o capitalismo de stakeholders de fato funcionar – e resolver problemas causados pelas empresas, como poluição, desmatamento, corrupção, desigualdade, entre outros.
Como medir o desempenho ESG de uma empresa e saber se ela contribui para nos aproximarmos do capitalismo de stakeholders? Avaliamos mais de 500 organizações no Brasil, escutando o que mais de 120 mil stakeholders tinham a dizer sobre elas – conselheiros, lideranças, colaboradores, consumidores, clientes, parceiros, investidores e sociedade em geral.