Uma nova pesquisa destrincha as particularidades do capital humano que atua na área de tecnologia – e mostra quais são os desafios e as oportunidades do setor
O mês de novembro de 2022 não foi fácil para os profissionais das big techs. Elon Musk decidiu demitir metade da força de trabalho do Twitter. A Meta (antigo Facebook) anunciou a primeira demissão em massa em 18 anos, com 11 mil funcionários desligados. A Amazon confirmou ter iniciado um processo de layoff, especialmente na equipe de dispositivos e serviços – estimava-se algo em torno de 10 mil demitidos. Juros elevados, expectativas altas demais e fuga de investidores estão entre as razões para as maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos (e do mundo) mergulharem em seu pior momento. Mas a realidade da maior parte do setor é muito diferente. Inclusive no Brasil.
Há diversas empresas se aproveitando do mau momento das big techs para atrair profissionais desiludidos. Arquitetos de redes, cientistas de dados e engenheiros de software encontram oportunidades em organizações de todos os segmentos e modelos de trabalho, que oferecem diferentes benefícios e remunerações. As empresas sofrem: há vagas demais na praça e gente de menos para preenchê-las. Mas será essa a única questão que importa? Ou os disputados profissionais também têm dilemas?